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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Livro - Vygotsky - Pensamento E Linguagem.pdf - 4shared.com - document sharing - download - Livro - Vygotsky - Pensamento E Linguagem.pdf

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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Nizan Guanaes cria campanha para o 7º Forum da Juventude da UNESCO


 Nizan Guanaes, nomeado embaixador da Organização da ONU neste ano, tem como primeia missão criar campanha para o Forum que acontece nesta semana em Paris.
Paris – Em sua primeira colaboração com a UNESCO depois de nomeado embaixador da Boa Vontade, em maio, Nizan Guanaes e a equipe da DM9DDB - uma das agências do Grupo abc comandado pelo empresário, criaram a campanha de divulgação do 7th Youth Forum, que ocorre na sede da UNESCO, em Paris (7 Place de Fontenoy 75007), entre os dias 17 e 20 de outubro, em meio a protestos de jovens do mundo todo por respostas dos dirigentes à crise econômica mundial.
A campanha criada por Nizan Guanaes tem o intuito de transformar o Forum da Juventude referência nas discussões que envolvam os jovens. Para que isso fosse possível, a equipe da DM9 desenvolveu desde a nova logomarca do evento até peças publicitárias e spot para TV’s. Mas o destaque da campanha é o microfone Voz da Juventude, que visa motivar jovens ao redor do mundo a expressar seus anseios em prol de mundanças no mundo e, sobretudo, em suas comunidades.
O microfone Voz da Juventude vai percorrer o mundo durante dois anos, e os resultados dessa ação serão discutidos na oitava edição do Youth Forum, em 2013. A ideia é realizar a ação nos mesmo moldes do revezamento da tocha olímpica, onde várias pessoas e atletas carregam a tocha por várias cidades até chegar a cidade anfitriã das Olimpíadas. Só que no lugar de esportistas, diferentes personalidades transportarão o microfone e irão fazer isso de uma maneira que se aproxime do universo jovem, como pára-quedismo e skate.
“Esse movimento global jovem é uma oportunidade para a UNESCO fomentar discussões e ações transformadoras, acionando sua rede global de colaboradores e especialistas”, explica Nizan Guanaes.
Para acesso à campanha desenvolvida por Nizan Guanaes, clique nos links: 1 – Bunner Youth Forum | 2 – Logomarca Youth Forum|3 – Bunner 2 Youth Forum | 4 – Backdrop Youth Forum|5 – Filme Nizan Guanaes.
O Forum-A edição deste ano do Youth Forum terá a presença do Embaixador da Boa Vontade da UNESCO para a Paz e Reconciliação e vencedor do Oscar, o ator Forest Whitaker, e a campeã da Juventude das Nações Unidas e estrela do High School Musical, Monique Coleman. O evento será aberto pela ativista e blogueira egípcia, Gigi Ibrahim, reconhecida pela revista Time como uma das líderes de Tahrir Square, e pelo espanhol Andrés Villena, também blogueiro e ativista de jovens do movimento 15M.
No total, 245 jovens delegados de 193 países e mais de 250 observadores da sociedade civil participarão do Forum. Entre eles dois jovens de comunidades carentes do Brasil, que após se envolverem nas ações do "Criança Esperança" e no Programa "Escola Aberta" se beneficiando de atividades culturais, esportivas e educacionais, optaram por abandonar o tráfico de drogas. Outros participantes estão confirmados, como o escritor Paulo Coelho, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, além do músico colombiano e ativista anti-violência César López, criador da guitarra elétrica transformada a partir de um fuzíl AK-47.
As discussões no Youth Forum vão se concentrar em três subtemas, que destacam a importância dos valores democráticos para a juventude: cidadãos em ação: os jovens na vida política e pública; combate à exclusão dos jovens, vulnerabilidade e violência e rompendo barreiras de emprego.
Durante o Forum, a UNESCO assinará três parcerias importantes para a juventude. A primeira delas no dia 18 com a International Youth Foundation. A ação incidirá sobre 180 jovens que lideram projetos sociais na África, proporcionando o acesso a redes profissionais, além de recursos financeiros. No dia 19, é a vez da UNESCO unir forças com a organização Peace and Sport, localizada em Monaco, com o qual a UNESCO irá desenvolver projetos em situações pós-conflito e desastres, cujo intuito é utilizar o esporte como meio de ajudar os jovens a superar traumas e reconstruir suas vidas. No último dia do evento, 20 de outubro, a organização assina parceria com a Association for International Sport for All (TAFISA). A união visa estimular habilidades de liderança através do Volunteer Initiative for Peace through Sport (VIPS), localizada na Tanzânia.








 



Detran-BA abre 5 mil vagas para escola pública de trânsito

17/10/2011 23h30 - Atualizado em 18/10/2011 09h06

Detran-BA abre 5 mil vagas para escola pública de trânsito

Inscrições são feitas exclusivamente pela internet; confira endereço.
Estudante paga apenas o custo do laudo, de R$ 72.

Do G1 BA
O Detran abre nesta quinta-feira (20), 5 mil vagas para as próximas turmas da Escola Pública de Trânsito (EPTRAN). Para se inscrever é preciso que o candidato seja maior de 18 anos, tenha no mínimo o 1º grau completo, esteja desempregado com renda igual ou inferior a um salário mínimo e ter estudado em escolas públicas federais, estaduais ou municipais, ou privada com bolsa integral comprovada. As inscrições são feitas exclusivamente pela internet.
Na escola pública do Detran, o estudante paga apenas o laudo que possui o custo de R$ 72. Todos os outros serviços são gratuitos, como as aulas teóricas, práticas e realização dos exames.
Para validação da inscrição é necessário apresentar os seguintes documentos, sempre seguidos de fotocópia: Identidade, CPF, Carteira de trabalho original, comprovante de residência, 01 foto 3X4, comprovante de renda, histórico escolar do primeiro grau (obrigatório) e segundo ou terceiro grau, se houve.

RJ discute desenvolvimento racional e com sustentabilidade

 
Rio de Janeiro - Repensar um modelo de desenvolvimento mais racional, eficiente, econômico e ambientalmente responsável está fortemente associado ao conhecimento científico. Este foi o tom da cerimônia de abertura da Semana Sebrae de Tecnologia e Inovação, que começou nesta segunda-feira (17) e segue até sexta-feira (21).
O evento, que acontece no Centro Cultural Ação da Cidadania, na Saúde, bairro da zona portuária do Rio de Janeiro, faz parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNTC), promovida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), com apoio do Sistema Sebrae e diversas instituições.

O tema escolhido para a edição 2011, que acontece em todo o País até domingo (23), “Mudanças Climáticas, Desastres Naturais e Prevenção de Riscos”, foi citado pelo superintendente do Sebrae no Rio de Janeiro, Cezar Vasquez. “O estado sofreu nos últimos anos com três grandes tragédias nas regiões noroeste, da Costa Verde e serrana. Isso reforça a urgência em estreitar ainda mais parcerias para adotar políticas empresariais mais sustentáveis", destacou.
Linhas de financiamento
Os palestrantes do evento concordaram que o tema ciência e tecnologia ganhou impulso no Brasil nos últimos anos com crescentes investimentos públicos. O aumento das linhas de financiamento para micro e pequenas empresas, a criação de programas específicos como o Sebraetec, que oferece consultoria tecnológica subsidiada, e estreitamento de parcerias públicas e privadas foram alguns dos exemplos lembrados.

“Dos mais de mil projetos da nossa instituição, cerca de 900 são desenvolvidos por empresas de pequeno porte. O conhecimento é uma poderosa ferramenta que impulsiona a atividade econômica em todos os municípios”, informou o diretor de Tecnologia da Fundação Estadual de Amparo à Pesquisa (Faperj), Rex Nazaré.

Serviço
Agência Sebrae de Notícias: (61) 3243-7852/ 2107- 9104/ 3243-7851/ 9977-9529
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800
www.agenciasebrae.com.br
www.twitter.com/sebrae
www.facebook.com/sebrae
Sebrae no Rio de Janeiro: (21) 2212-7971

Fonte:http://www.tosabendo.com/conteudo/noticia-ver.asp?id=154888

Sustentabilidade: uma forma de agregar valor às operações

A cada novo empreendimento "verde", toda a cadeia envolvida na locação e comércio dos espaços é positivada
Por Heloisa Bomfim,
 
A sustentabilidade é o tema do momento. Os olhos do mundo corporativo e da sociedade estão voltados para novas tecnologias e projetos sustentáveis. O viés da preocupação ambiental permeia cada vez mais as negociações, desde a contratação de fornecedores à locação de ambientes. Mas qual seria o real valor da sustentabilidade em empreendimentos como prédios comerciais?
Inicialmente, a sustentabilidade tem a missão de otimizar o uso de recursos naturais e evitar o desperdício. Num segundo momento, tem o objetivo de conscientizar usuários, desde clientes do empreendimento aos clientes dos clientes, sobre a importância de um melhor tratamento ao meio ambiente. Porém, embora pouco comentado, uma das principais razões da implementação de técnicas sustentáveis em empreendimentos é a geração de valor a toda a cadeia.
Quando falamos em geração de valor, estamos falando em defender uma prática, no caso a redução do desperdício de recursos naturais, porém gerando conforto ao usuário do espaço. Esta geração de conforto, aliás, é requisito indispensável à própria definição do tripé da sustentabilidade: para ser "verde", um projeto precisa, necessariamente, ser economicamente viável, benéfico ao planeta, com redução da utilização de consumos naturais, e trazer um bem à sociedade, neste caso, conforto e satisfação aos usuários.
Essa definição tem como base o princípio de que, com a inclusão de tecnologias verdes, o prédio comercial funcione de maneira mais eficiente. Esta eficiência responde ao famoso conceito de "fazer mais por menos", identificado em recentes pesquisas mundiais como a palavra de ordem entre empreendedores dispostos a investir em construção.
O boom imobiliário que o País experimenta deverá perpeturar a "onda verde" no segmento de construção. Isso porque grande parte das multinacionais já tem em sua política de sustentabilidade a intenção de apenas se instalar em empreendimentos sustentáveis, seja na construção ou na operação diária.
Esta demanda de empresas com filosofia verde no segmento de prédios de escritórios forçou a quantidade de pedidos de certificação junto ao Green Building Council Brasil (GBC), órgão certificador LEED no País. Em 2004, apenas um projeto havia entrado com pedido para certificação. Em 2006, o número subiu para oito. Dois anos depois, já eram 102 projetos pleiteando a certificação. Em 2010, cerca de 230 empreendimentos já buscavam o selo. Este ano, até o mês de julho, já são 300 solicitações de vistas à certificação. Deste total, 46% são pedidos de prédios comerciais.
Também, à medida que novos projetos busquem soluções "verdes", surgirá um número maior de fornecedores especializados neste mercado. O movimento força uma diminuição do valor de produtos e serviços "verdes", gerando ainda mais valor para a cadeia, ao tornar os projetos cada vez mais viáveis.
Hoje, em empreendimentos que contemplem medidas de otimização de consumo, o incremento de valor na fase de construção é de 5% a 7%, se comparado a um prédio comum. O payback desse investimento volta não só no momento da locação ou venda de salas, quando os espaços estão mais valorizados, mas na economia representada pela redução do consumo de água e de energia elétrica.
Em média, a taxa de redução de energia elétrica em um prédio verde pode chegar a 10% ou 15%, enquanto a economia de água fica na casa dos 10%. A depender do porte e da estrutura do empreendimento, essa economia pode chegar à casa de milhares de reais ao ano. Este custo é repassado ao valor do condomínio, que tende a diminuir, tornando o empreendimento mais atrativo aos locatários.
Existem vários tipos de certificação no mercado brasileiro. O LEED é a mais reconhecida na América Latina; a Aqua (HQE), é uma certificação européia equivalente ao LEED; já o Procel é um selo brasileiro que promove o uso racional dos recursos naturais (água, luz, ventilação etc.) nas edificações. Embora seja menos abrangente, o selo Procel pode significar um primeiro passo rumo a certificações mais complexas e abrangentes, como LEED ou AQUA.
A cada novo empreendimento "verde", toda a cadeia envolvida na locação e comércio dos espaços é positivada. O empreendedor garante maior receita e fideliza a clientela, enquanto o condômino tem um ambiente que respeita os valores e princípios da corporação. Ao mesmo tempo, os usuários têm um ambiente mais eficiente e confortável, enquanto praticam, no dia a dia, novas medidas para otimização do uso de recursos, estendendo a cadeia à esfera privada de suas vidas. Por todos os benefícios que traz para toda a cadeia, a "onda verde" brasileira deve se manter e se consolidar pelos próximos anos.
*Heloisa Bomfim é business developer da área de instituições de shoppings certes da Dalkia Brasil 

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia tem primeiro dia nesta segunda-feira

A 8ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia começa na ultima segunda-feira (17) com programação de eventos em todo o país até a sexta-feira (23). A organização da Semana tem como objetivo popularizar o tema, atrair a atenção dos jovens para este assunto, além de tentar manter estudantes na pesquisa sobre essa área. O evento também tem como meta a conscientização da importância do desenvolvimento da ciência e da tecnologia para o país.
Com o tema principal “Mudanças Climáticas, desastres naturais e prevenção de riscos”, a Semana está com presença garantida em 500 municípios brasileiros. A temática escolhida para este ano pode ser vista como uma continuação da edição passado do evento, a qual direcionou as discussões para o tema “Ciência para o desenvolvimento sustentável”. Para ilustrar o investimento do governo no segmento escolhido para o debate neste ano, o ministro Aloizio Mercadante lembra a criação do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais.
De acordo com o ministro, “queremos envolver a juventude nesse trabalho de compreender que o clima está se alterando, que os extremos climáticos estão se agravando. Aqui no Brasil não temos tsunami, furacão ou terremotos, mas temos chuvas intensas: 58% dos nossos desastres naturais são inundações e 11% são deslizamentos de terra decorrentes da chuva forte”.
Os palestrantes que fazem parte da programação da Semana são profissionais das áreas de meteorologia, hidrologia e especialistas em desastres naturais. Vão ser analisadas imagens de satélites, radares, entre outros documentos, os quais são a referência para disparar alertas às cidades de risco.

Enem 2011 – Confira os filmes que podem ajudar na hora do estudo

O Exame Nacional do Ensino Médio acontece nos dias 22 e 23 de outubro, ou seja, no próximo final de semana. Agora não é mais hora de esquentar a cabeça com o estudo com desespero. Mas, na reta final, existe uma outra alternativa para revisar as conteúdos.
São os filmes com conteúdo educativo. Um deles é “O que é isso companheiro?”, onde é possível compreender sobre o período da ditadura militar no Brasil. Já “O Pianista”, ajuda a relembrar como era a vida dos judeus durante o período da Segunda Guerra Mundial.
Professores lembram que nenhum filme substitui o estudo, deve ser usado apenas como revisão do conteúdo. Filme que também pode ajudar na compreensão de regimes ditatoriais, como o fascismo, é “A Onda”. E sobre a Era Vargas e os impactos da Segunda Guerra Mundial no Brasil, o filme “Olga”.
Temas atuais como a crise econômica também podem ser revisados e melhor entendidos com obras cinematográficas. O filme “Trabalho Interno” explica bem como aconteceu essa quebra no sistema financeiro mundial. Outro sobre temas atuais é o “W”, que aborda a história pessoal do ex-presidente George W. Bush. A respeito da crise no Egito, a dica é “18 dias no Egito”, que mostra a revolução local e a derrubada do ditador Mubarak.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Lançamento da campanha “O Clipe da Sua Vida”




O objetivo desta ação é gerar repercussão e interatividade nos meios digitais, colocando os internautas como protagonistas de um clipe musical e os aproximando da marca Nextel.

Para participar o usuário deverá se conectar com sua conta do Facebook*, e o vídeo será exibido automaticamente. O clipe apresenta uma festa de rua bastante animada, que tem como base a mesma música da campanha de nova marca que já vem sendo veiculada na televisão - Come Together (The Beatles) -, porém em uma versão diferente, interpretada pela cantora Tulipa Ruiz.

Durante o clipe o usuário é surpreendido por interações automáticas, contendo informações de sua conta do Facebook, como seu nome, amigos com quem o usuário mais interage, suas fotos e seus vídeos marcados com “Curtir”.

Para conferir esta novidade basta acessar o site http://www.nextelseumundoagora.com.br.

Participe e divulgue seu vídeo para todos os seus contatos nas redes sociais!

domingo, 9 de outubro de 2011

Nova tecnologia eólica promete triplicar produção de energia


Anel ao redor da área das pás dos geradores acelera o fluxo de ar nas lâminas. Turbinas são organizadas em forma de colmeia.



Novo modelo de energia eólica
Produto reduz preço da eletricidade eólica e compete com carvão e fontes nucleares
A Universidade de Kyushu, no Japão, desenvolveu uma turbina eólica que promete produzir três vezes mais energia do que as atuais. A nova tecnologia é chamada de lente eólica e alguns protótipos já estão em fase de testes no centro acadêmico
Para que o equipamento tivesse uma produção energética mais eficiente não foi preciso aumentar o tamanho dos geradores. O modelo consiste em um anel e circunscreve a área das pás dos geradores, que têm a função de acelerar o fluxo de ar nas lâminas. Com este processo, o sistema gera de duas a três vezes mais energia do que as turbinas comuns. Toda a estrutura soma 112 metros de diâmetro.
O design do produto foi criado na Exibição Internacional de Energias Renováveis de Yokohama, em 2010. O modelo tem uma plataforma hexagonal, assim as turbinas são organizadas no formato de uma colmeia. Segundo o líder da pesquisa, Yuji Ohya, os geradores têm a vantagem de não causarem tanta poluição sonora como os convencionais.
Outra grande vantagem do produto será reduzir o preço da eletricidade eólica. A estrutura entraria em competição com o carvão e fontes nucleares e os custos da energia alternativa seriam menores, acreditam especialistas.
Com o desenvolvimento de novas tecnologias cresce o número de alternativas eólicas para a produção energética. O impasse, até então, é a necessidade de uma área muito grande para que toda a eletricidade necessária fosse gerada a partir da nova estrutura de energia eólica. De acordo com especialistas, nos Estados Unidos, por exemplo, seria preciso ter uma área disponível de pelo menos 440 mil km2, equivalente a 25% do estado do Alaska.
Fonte:http://exame.abril.com.b

Empresas entrevistam candidatos por telefone

  • Tarcila França
Vida moderna e uma nova modalidade na hora de recrutar candidatos a uma vaga de emprego: o primeiro contato entre empregador e candidato é feito por telefone. Nas grandes metrópoles, a entrevista sem o contato pessoal já é apontado como uma tendência.
Faz-se a triagem por telefone e depois, agenda-se uma entrevista pessoalmente. Segundo as empresas de recursos humanos, trata-se de uma maneira de otimizar o tempo. Dependendo do cargo disputado e segmento profissional, o filtro não denota características comportamentais, imprescindível no ato de negociar o ofício.
É pelo currículo que é efetivada a primeira seleção. Pelo telefone, colhem-se informações muitas vezes não descritas no portfólio do candidato como a carteira de habilitação, por exemplo.
De acordo com a supervisora de uma equipe de seleção Sandra Mala de Lima, a maneira como a pessoa se comporta, sua postura diante de uma entrevista, só é auferida mediante contato visual.

Ao telefone, colhem-se dados muitas
vezes não descritos no currículo
"Não tenho como indicar um candidato a um emprego sem antes passar pelo contato pessoal", afirma. Ela recomenda não cometer excessos. Na dúvida, melhor optar em não usar acessórios. Mas toda essa rigidez vai depender do ramo profissional. Há setores que optam pela flexibilidade.

Muitas lojas de moda ou de cosméticos, por exemplo, preferem as exceções. O que pode ser apontado como visão preconceituosa, vai depender do perfil do cliente.
Pelo telefone, economiza-se tempo. As empresas têm optado em conversar previamente e, se possível, descartar um aspirante à vaga. O coordenador geral de recursos humanos Valdecir Fernando argumenta que a iniciativa por telefone é uma busca que se faz normalmente na intenção de detalhar informações que o currículo não traz.
"O primeiro filtro é bastante eficaz para descobrir detalhes do candidato, além disso, deixa a pessoa mais desinibida do que o contato frente a frente", diz. O que o contato visual informa em termos de comportamento, uma entrevista por telefone pode ser mais positiva em caso de timidez, insegurança e introspecção.

Justificativa
A facilidade de extrair informações pelo telefone, sobretudo quando se têm candidatos inseguros, é um forte argumento das empresas na hora de coletar informações que passam despercebidas.

http://maringa.odiario.com

Os jovens querem mais é empreender


Criativo e determinado, o jovem empreendedor é antenado à evolução dos negócios e usa as oportunidades para se sobressair no mercado competitivo.
Levantamentos realizados pelo Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostram que, a partir de 2008, jovens de 18 a 24 anos ampliaram sua participação no mercado de negócios, conseguiram inclusive superar o crescimento dos empreendedores com mais de 35 anos. A maior taxa de crescimento verificada está na faixa etária entre 25 e 34 anos.
De acordo com a relatora da Junta Comercial do Paraná (Jucepar), Claudia Cristina Pamichi, em 2010, foram criadas cerca de 2.330 empresas. Já em 2011, apenas nos primeiros seis meses do ano, foram abertos mais de 2.400 novos negócios.
Crescimento
"Os setores que mais progrediram foram os ramos de alimentação, confeccção e prestaçãdeserviço"
Claudia Cristina Pamichi
Relatora da Jucepar

A expectativa é que neste ano sejam abertas mais de quatro mil empresas. Cláudia Pamichi ressalta que os setores que mais progrediram foram os ramo de alimentação, confecção e prestação de serviço, nas áreas de beleza e construção civil.
A consultora do Sebrae Patricia Valente Santini comenta que dois fatores impulsionam os jovens empreendedores: a necessidade e a oportunidade - desde 2003, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), por meio do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), no Brasil, surgem mais empreendedores que identificam oportunidades do que aquele que empreendem por necessidade.
A jovem empreendedora Fabiana B. Menghini, há um ano meio decidiu investir no ramo de franquias e abrir uma escola de qualificação de profissionais polivalentes em costura industrial.
"Através de uma pesquisa e conversando com amigos, percebemos uma lacuna neste setor. Como Maringá é referência na área de confecção, faltava e falta mão de obra qualificada. Então eu e minha família decidimos aliar o conhecimento que tínhamos em costura e a oportunidade para montarmos nosso próprio negócio".
Fabiana contou que, no início, teve um pouco de dificuldade por ser jovem e também mulher. "Tenho experiência profissional, mas nunca coloquei a mão na massa. Os apertos existem em qualquer lugar, por isso sempre busquei me aperfeiçoar e me qualificar em vários cursos que são fornecidos e realizados pelo Sebrae, Acim, entre outros".
A consultora do Sebrae Patricia Valente Santini explica que o espírito empreendedor pode nascer ou ser desenvolvido. "Existem algumas pessoas que nascem com alguns desses comportamentos, porém outras podem ter o perfil empreendedor trabalhado através de capacitações, cursos e outros".
Rafael Silva
As sócias, Fernanda e Fabiana em uma das salas onde o curso de costura industrial é realizado
Perfil
Os jovens empreendedores vislumbram o sucesso e desejam a liberdade. Uma pesquisa internacional realizada em 43 países e divulgada pelo Sebrae mostrou o crescimento do número de jovens brasileiros que decidiu empreender.
No Brasil, cerca de quatro milhões de jovens decidiram abrir o próprio negócio nos últimos três anos, sendo 25% entre a faixa etária de 18 e 24 anos, o que coloca o País em terceiro no ranking de participação jovem, atrás do Irã e da Jamaica.
Ao decidirem montar uma empresa, os jovens pesam diversos fatores, por exemplo, a liberdade que terão para ditar os rumos do negócio e cuidar do próprio tempo, além da capacidade de inovar.
Em geral, apresentam o seguinte perfil: são motivados pelos desafios - admiram grandes soluções para grandes problemas, visam impactar a vida das pessoas - gostam de ideias inovadoras que contribuem com a sociedade, compartilham informações - são mais abertos a captarem e distribuírem informações para todo mundo, dominam tecnologias - são pioneiros em negócios tecnológicos, principalmente os que envolvem a internet e são dinâmicos - tornam-se mais aptos para o mercado devido à flexibilidade de suas decisões e objetivos.

Novos negócios
Em 2010, foram criadas 2.330 empresas. Já em 2011, de janeiro a julho, foram abertos mais de 2.400 novos negócios. A expectativa é que, neste ano, sejam criadas mais de 4 mil empresas na cidade.

De olho nas dicas
  • Avalie e pesquise sobre o mercado pretendido. Procure empreendedores que tenham alguns anos de experiência no setor. Ao contrário do que se imagina, uma personalidade empreendedora sempre diz o que precisamos saber.
  • Esteja disposto a abandonar a vaidade pelo trabalho e priorize mais a ajuda da família do que a dos bancos.
  • Boas ideias são comuns a muitas pessoas. A diferença está naqueles que passam para ação e fazem acontecer.
  • O empreendedor tem uma verdadeira paixão por aquilo que faz. Paixão faz a diferença.
  • Coloque tudo no papel, monte um plano de negócio, calcule riscos e capacite-se, sempre! Empreender exige planejamento, insistência e comprometimento.
  • Cuidado com a idealização. Reduza custos, esteja disposto a multifunções e lembre-se: uma empresa é bombeada pelo seu coração (vendas/serviços), e não pela beleza ou pela fantástica ideia.
  • O empreendedor ousa na hora de fixar objetivos e tomar iniciativas, envolve pessoas para buscar soluções e ‘move montanhas’.

Três lições da Apple sobre sustentabilidade na "Era Steve Jobs"

Três lições da Apple sobre sustentabilidade na "Era Steve Jobs"

Pesquisadores discutem propostas de sustentabilidade para a Rio+20


BRASÍLIA - Pesquisadores brasileiros envolvidos com a temática da sustentabilidade ambiental já buscam antecipar parte das análises que serão apresentadas na Conferência Rio+20, a ser realizada em 2012 pela Organização das Nações Unidas (ONU) na cidade do Rio de Janeiro. Parte dos acadêmicos estiveram debatendo as publicações científicas com enfoque em projetos e políticas públicas associadas ao tema durante evento promovido pela Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (Ecoeco) nesta semana.

O professor Peter May, fundador da entidade, considera importante que os pesquisadores brasileiros consigam evoluir no debate sobre a "economia verde", no momento em que os fóruns internacionais estão propensos a cobrar ações mais significativas de redução de danos ao meio ambiente. Esse, segundo ele, será um dos debates mais fortes da Rio+20.

Ele considera que, embora o Brasil tenha se destacado por cumprir metas de desmatamento e se tornado um dos precursores em programas de produção e uso de biocombustíveis e carros com motor flex-fuel (bicombustível), o país ainda tem muito a avançar em propostas que atrelem o crescimento da economia à preservação do meio ambiente. "Se déssemos atenção maior a projetos como estes, o Brasil já poderia exportar tecnologia verde", afirmou o professor, em entrevista concedida nesta sexta-feira, último dia da nona edição do encontro promovido pela Ecoeco.

"Estamos caminhado para um processo cada vez mais intenso de medição monetária dos fatores ambientais", disse May. O professor aposta que, durante a Rio+20, serão assumidos novos compromisso de sustentabilidade pelos chefes de Estados. No entanto, outro tema que, segundo ele, ganhará destaque é a viabilidade de serem instituídos novos mecanismos de controle das metas assumidas nos protocolos assinados.

May acredita que parte das autoridades dos países envolvidas na discussão sobre sustentabilidade tende a buscar o consenso sobre a criação de uma representação supranacional responsável por acompanhar o cumprimento das metas. Um exemplo de entidade internacional próxima ao que já foi idealizado é a Organização Mundial do Comércio (OMC), que pode inclusive aplicar sanções aos países que descumprem normas.

Críticas
No evento, que teve o tema "Políticas Públicas e a Perspectiva da Economia Ecológica", chegou-se a questionar a sustentabilidade ambiental de ações de governo. May disse que o programa do biodiesel tem o ponto negativo de permitir o uso predominante da soja em detrimento de uma variedade de matéria prima com nível de maior eficiência de óleo.

O professor afirmou que outro foco de discussão dos pesquisadores esteve voltado para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo ele, os projetos de modelo alternativo do setor energético, que dispõem de grande potencial de sustentabilidade, ainda não receberam atenção do governo, havendo maior participação de fontes tradicionais de produção de energia - como a geração de energia elétrica de base hídrica e produção de petróleo e gás natural.

Outro ponto de discordância com a política do governo esteve relacionado a medidas pontuais adotadas para aquecer a economia por meio do estímulo ao consumo. May citou o exemplo da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para compra de carros. Ele ressaltou que a decisão foi tomada sem que fosse dimensionado impacto do aumento de emissões de poluentes e o incentivo à compra de veículos de uso individual.

(Rafael Bitencourt | Valor)
http://economia.uol.com.br

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Plástico é alternativa para a geração de eletricidade Tecnologias disponíveis podem contribuir para reaproveitamento

Plástico é alternativa para a geração de eletricidade
Tecnologias disponíveis podem contribuir para reaproveitamento
Adriana Lampert
MARCO QUINTANA/JC
Luiz Hartmann quer ampliar reciclagem do material enviado a lixões
Luiz Hartmann quer ampliar reciclagem do material enviado a lixões
A exemplo do que se faz em diversos países, a Usina Verde, situada dentro da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na capital fluminense, transforma plástico em energia elétrica através de reciclagem feita pela queima do material em fornos a uma temperatura de 1.000o. Única planta do gênero existente no Brasil, a usina ocupa área de 5 mil m2, com capacidade de incinerar o lixo de aproximadamente 40 mil habitantes. Apesar dos números modestos, o empreendimento deve servir de modelo para projetos de unidades comerciais maiores em todo o País. Ao menos esse é o desejo de seus administradores, conforme revela o responsável técnico da Usina Verde, Jorge Pesce, que divulgou a tecnologia durante o Fórum Brasileiro de Reciclagem Energética de Resíduos Sólidos com Ênfase em Plásticos (Energiplast 2011), na quinta-feira, na Fiergs.

Derivado de petróleo, o plástico tem alto poder energético quando queimado, explica Pesce. "É um desperdício muito grande de energia, que este material seja destinado a aterros sanitários", opina. Ele acredita que ainda é necessária uma conscientização maior da sociedade, apesar do aumento dos aterros sanitários em todo o País, ocorrido entre os anos de 2002 e 2008. De acordo com ele, o custo de uma usina com capacidade para 150 toneladas de lixo é de R$ 45 milhões a R$ 48 milhões. O projeto oferece ainda a vantagem de eliminar em 100% a emissão do gás metano, responsável pelo efeito estufa.

Outra alternativa para o destino de resíduos foi apresentada pelo vice-presidente da Sil Soluções Ambientais, engenheiro Fernando Hartmann. Ele anunciou estudo para implementação de usina térmica de 6,2 MW no aterro sanitário administrado pela empresa, em Minas do Leão. "Desde 2001, atendemos 140 municípios gaúchos, recebendo cerca de 80 mil toneladas/mês de lixo. No futuro, através da decomposição de resíduos orgânicos estaremos gerando energia para cerca de 10 mil pessoas", projeta. Com o investimento orçado em R$ 18 milhões, a obra deve começar a partir de 2012, após liberação dos licenciamentos necessários.

De posse de tecnologia americana de conversão térmica de plásticos em combustíveis, a empresa Nova Energia Desenvolvimentos Energéticos tem projetos de 21 unidades de tratamentos na área. "O resultado será a produção de nafta, óleo diesel e óleo combustível leve", resume o engenheiro-químico Luciano Coimbra. A primeira planta deverá ser implementada na Bahia, anuncia. Porto Alegre também está nos planos da empresa, que prevê investimento de R$ 540 milhões até 2016.

De acordo com o coordenador do evento, Luiz Henrique Hartmann, a reciclagem mecânica consegue reaproveitar apenas 20% de tudo que é descartado. "No caso do plástico, os 80% restantes acabam sendo enviados para aterros sanitários ou outros locais não adequados, como lixões."

Crianças constroem casa de brinquedo ecológica em Campinas

Alunos de 2 a 6 anos construíram em 8 meses

22/09/2011 - 09:00
Especial para EPTV.com - Felipe Souza

O aluno no primeiro ano do ensino fundamental José Eduardo Fatore Vizi, de 6 anos, é uma das 180 crianças, a partir de 2 anos, que ajudaram a construir uma cada de brinquedos ecológica em um colégio particular em Campinas, nomeada de Eco Casa. “O que eu mais gostei foi que nada que usamos precisou derrubar árvores, nem tirar as casas dos animais”, disse o menino. Mas essa não é a realidade de todas as crianças da cidade. Nas escolas municipais, que não são obrigadas a oferecer educação ambiental, há pessoas que nunca ouviram falar de preservação da natureza.
A Eco Casa começou a ser construída em fevereiro no Colégio Franciscano Ave Maria e foi concluída neste mês, quando é comemorado o Dia da Árvore (21) e o Dia do Meio Ambiente (25).
A coordenadora do projeto, Rosangela Butti Cardoso, disse que o foco  o aprendizado e transmissão do conhecimento das crianças. “A gente queria que eles [alunos] percebessem que é possível construir sem agredir o meio ambiente e que isso fosse conversado com os pais para que os problemas naturais do nosso planeta sejam amenizados o quanto antes”, disse Rosangela.
Laboratório
Os professores de outras séries aproveitaram para usar o local como laboratório e integrar diversas áreas do conhecimento. A matemática foi aplicada para fazer contas de tijolos e cimento necessários para concluir a obra, enquanto analisaram, com a ajuda da geografia, os impactos ambientais que grandes construções sem preocupação ambiental geram no planeta.
Construção
Para a construção da Eco Casa, que tem 13 metros quadrados e 4,80 metros de altura, foram usados apenas materiais ecológicamente corretos e reciclados para evitar o desgaste natural. As portas e janelas do local foram retiradas de construções demolidas. Os tijolos foram feitos de areia, água da chuva e uma terra que dispensa o uso de fogo para a fabricação do material, o que descarta o uso da combustão e desgaste de lagos.
O piso, feito de pneus reciclados, foi o que mais impressionou a aluna do primeiro ano Bárbara Toniolo, de 7 anos. “Eu gostei muito do chão de borracha porque é gostoso pisar e não machuca se cair”, disse a estudante. As madeiras têm documento que comprovam que foram plantadas em uma área de reflorestamento. As telhas são de fibra vegetal e no telhado há um aquecedor solar para esquentar a água do banho e economizar energia elétrica ou gás, além de um reservatório para armazenar a água da chuva e usar para regar as plantas. A tinta usada na pintura das paredes e portas são à base de água, o que também ajuda a diminuir a irritação nasal.
Os alunos foram incentivados a reduzir o lixo, com a reutilização e separação dos materiais para reciclagem. A professora também alertou os pequenos que, quanto mais as pessoas usarem esses produtos, mais barato ficarão porque serão produzidos em larga escala.
O valor total da construção não foi divulgado pela direção da escola.
Escolas municipais
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Campinas informou que não há um projeto unificado para a educação ambiental no município. Cada escola desenvolve o seu próprio projeto pedagógico em relação ao tema. Os professores da rede municipal de ensino podem optar fazer cursos extras de educação ambiental. Mas, como não são obrigados, os alunos podem se formar sem assistir a nenhuma aula relacionada ao assunto.
Geralmente, esses projetos ambientais são levados a escolas públicas do município próximas a áreas de preservação, como as que ficam no distrito de Joaquim Egídio, uma das áreas de maior preservação ambiental de Campinas. Nesses locais, os alunos são incenticados a plantarem hortas e aprendem sobre a preservação de matas e sustentabilidade. A prefeitura não tem nenhuma verba destinada especificamente para esse tipo de ensino.

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Poli participa de projeto para aumentar renda de catadores de lixo eletrônico



 


Graças a um projeto do qual a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) participa, catadores de materiais recicláveis da cidade de São Paulo e de alguns municípios da região metropolitana poderão ganhar até 100 vezes mais na coleta e venda de produtos eletrônicos descartados. Trata-se do Projeto Eco-Eletro – Reciclagem de Eletrônicos, que tem como objetivo capacitar esses trabalhadores para aumentar sua renda e evitar que o material de informática seja descartado em locais inadequados, causando problemas ambientais.
O projeto foi desenvolvido pelo Laboratório de Sustentabilidade em Tecnologia da Informação e Comunicação (LASSU) do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais (PCS) da Poli, em parceria com o Instituto GEA, uma organização não governamental. O Projeto tem duração de 2 anos. Serão treinados 180 catadores de materiais recicláveis, que também terão o papel de replicador de conhecimento.
A iniciativa surgiu a partir do trabalho dessa ONG com cooperativas de catadores, que constatou que esse tipo de resíduos é tratado de maneira inadequada, causando risco de contaminação pelos elementos tóxicos contidos nos eletrônicos, além de serem vendidos por baixo preço. “O Instituo GEA nos procurou para que elaborássemos em conjunto uma proposta a ser apresentada à seleção pública da Petrobras de projetos sociais – Programa Desenvolvimento e Cidadania”, conta a professora Teresa Cristina Carvalho, do PCS, coordenadora do Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática (CEDIR). “Dos 5.183 projetos que foram apresentados em 2010, o nosso foi um dos 113 aprovados para recebimento de patrocínio.”
O projeto prevê a realização de 18 cursos teóricos, um por mês, com duração de uma semana ou 20 horas, para turmas de 10 catadores. Em seguida, os alunos passam por um estágio prático também com uma semana de duração, mas com 40 horas, nas instalações do CEDIR e LASSU, coordenado pela equipe do CEDIR. Desde abril, tem sido ministrado um curso por mês. Nos cursos, os catadores aprendem o que é lixo eletrônico e como manuseá-lo corretamente, para que não se contaminem com as substâncias tóxicas presentes nele. “Caso haja necessidade de descarte, ensinamos como deve ser feito, para evitar danos ambientais”, diz ela. “Também mostramos que se o lixo eletrônico for desmontado em suas partes pode render mais, que é um dos objetivos principais do projeto.”
Alguns dias depois de concluídos o treinamento, são realizadas visitas técnicas às cooperativas de origem dos alunos, para acompanhamento e monitoramento. Segundo Tereza Cristina, a avaliação das turmas que já fizeram o curso foi positiva. A maioria dos alunos conseguiu aprender o que foi passado pelos professores. “Apesar disso, ainda há pequenos problemas”, diz a coordenadora do CEDIR. Um deles é a necessidade de juntar um grande volume de lixo eletrônico para conseguir um bom preço. “Isto está sendo resolvido por meio da criação de redes envolvendo varias cooperativas de uma determinada região da cidade. Neste contexto, o lixo eletrônico de todas cooperativas de uma rede é vendido de modo agregado e tem maior rentabilidade.”
O projeto prevê a implantação de núcleos de tratamento de lixo eletrônico nas cidades envolvidas (São Paulo, Diadema, Guarulhos, Mauá, Ribeirão Pires, São Bernardo do Campo e também baixada Santista) para separação e comercialização do produto, selecionado em rede pelas cooperativas atendidas pelo Instituo GEA. Além disso, faz parte da iniciativa a disseminação de informações à população sobre lixo eletrônico. Para isso, haverá nos cursos cinco vagas gratuitas em cada um, como ouvintes, para cidadãos, apoiadores de cooperativas, ONGs e outras instituições da sociedade civil interessados no assunto.
http://www.portogente.com.br/

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Perguntas & Respostas
Reciclagem e coleta seletiva



Reuters
Cada brasileiro produz, em média, 1 quilo de lixo por dia, uma quantidade pequena se comparada com os 3 quilos de cada americano. Mas, somando o descarte de todos os cidadãos, o monturo diário no Brasil chega a 170.000 toneladas. Dessa montanha de sujeira, o país reaproveita apenas 11% - cinco vezes menos do que os países desenvolvidos. A maior porção desses detritos é matéria orgânica, que pode ser convertida em adubo. O que resta é composto, majoritariamente, por vidros, plásticos, papéis e metais, os materiais recicláveis por excelência. Os índices brasileiros de reciclagem desses produtos variam muito. O Brasil é campeão mundial no reaproveitamento de garrafas PET e latas de alumínio, mas, por outro lado, despeja a maior parte dos plásticos e latas de aço nos "lixões" a céu aberto. Atualmente, apenas 327 municípios dispõem de algum sistema público de coleta seletiva. Dar um destino adequado ao lixo é um dos grandes desafios da administração pública em todo o planeta. Atualmente, compram-se muito mais produtos industrializados do que na década passada, incluindo alimentos e bebidas. Alguns países, porém, já descobriram como transformar objetos sem valor num grande negócio. Conheça os principais processos de reciclagem, seus benefícios e os índices brasileiros e mundiais.
1. O que é reciclagem?
2. Que tipos de materiais podem ser reciclados?
3. O que impede a reciclagem de um material?
4. Como funcionam os principais processos de reciclagem?
5. Dá para reciclar matéria orgânica?
6. Quais são os benefícios trazidos pela reciclagem?
7. Quanto o Brasil recicla?
8. Quais cidades brasileiras podem ser tomadas como exemplos?
9. Por que em alguns municípios há programas de reciclagem e em outros não?
10. Quais são os países que mais reciclam no mundo?
1. O que é reciclagem?
A partir da década de 1970, a preservação do meio ambiente passou a ser uma das grandes preocupações mundiais. Preocupação que se voltou, principalmente, para o aumento da produção de lixo, alavancado pela proliferação das embalagens e produtos descartáveis. A palavra reciclagem ganhou, na ocasião, sua acepção ecológica. E de lá para cá, passou a designar o conjunto de técnicas que busca reprocessar substâncias jogadas no lixo para que elas se tornem novamente úteis e possam ser reinseridas no mercado. Ela é um dos fins - certamente o mais lucrativo e ecológico - que os resíduos podem ter. Mas nem todo material pode ser reciclado. E para cada um daqueles que podem ser reaproveitados existe uma forma adequada de reciclagem. Nesse processo, a coleta seletiva é fundamental e consiste, basicamente, na separação e no recolhimento do lixo.




2. Que tipos de materiais podem ser reciclados?
Os principais materiais recicláveis são o metal, o vidro, o plástico e o papel. Dentre eles, porém, há exceções. Lâmpadas fluorescentes, por exemplo, não costumam ser recicladas e devem, portanto, ser depositadas no lixo comum, assim como os espelhos. Constam ainda dessa lista cerâmicas, objetos de acrílico, papéis plastificados (como o das embalagens de biscoito), papel-carbono, papel higiênico, fotografias, fitas e etiquetas adesivas, bitucas de cigarro, fraldas, absorventes e guardanapos. As baterias de telefones sem fio, de filmadoras e de celulares podem ser reaproveitadas, assim como as pilhas comuns.


3. O que impede a reciclagem de um material?
Se o processo de reciclagem for muito caro, ninguém irá fazê-lo, muito menos a iniciativa privada, que hoje é responsável por grande parte do processamento de substâncias para serem reutilizadas. Ou seja, até existem técnicas de reciclagem para alguns materiais que não são reaproveitados, mas os procedimentos consomem muita energia ou exigem equipamentos caros. O desafio é desenvolver processos que tragam retorno financeiro, ou que pelo menos compensem o investimento. No Brasil, a reciclagem de pilhas ainda não é feita em escala industrial justamente pelo alto custo do processo. O desmonte das peças, sempre compostas por muitos elementos, alguns deles tóxicos, é muito trabalhoso. Outro problema a ser superado é o lixo poluído. É preciso garantir que os resíduos cheguem à fabrica de reciclagem em bom estado. Isso significa que o lixo seco não pode entrar em contato com os restos orgânicos. Um copo de café jogado numa lata de lixo pode comprometer a reciclagem de todo o papel ali contido. Vale lembrar que é inútil separar o lixo seco por tipo de material - as empresas e cooperativas sempre fazem uma nova triagem. Amassar latas e garrafas PET ou desmontar as embalagens longa-vida também são medidas que não encurtam em nada o processo de reciclagem.


4. Como funcionam os principais processos de reciclagem (papel, metal, vidro e plástico)?
Metais e papéis: nesses casos, a primeira etapa da reciclagem, a coleta seletiva, costuma ser feita por catadores. São eles que recolhem os restos nas ruas e vendem o material, já compactado e limpo, às empresas recicladoras. O processo de reaproveitamento do alumínio, o metal mais reciclado, consiste na retirada de impurezas (como areia, terra e metais ferrosos), na remoção das tintas e vernizes e, por fim, na fundição do metal. Num forno especial, ele se torna líquido, para ser, então, laminado - o combustível queimado nesta etapa pode provir do gás gerado nas fases anteriores. São essas chapas que são transformadas em novas latas.
Papel: assim que chega à indústria da reciclagem, é cortado em tiras e colocado num tanque de água quente, onde é mexido até que forme uma pasta de celulose. Na fase seguinte, drena-se a água e retiram-se as impurezas. O preparado é, então, despejado sobre uma tela de arame. A água passa e restam as fibras. O material é seco e prensado por pesados cilindros a vapor e alisados por rolos de ferro. Está, então, pronto para ser enrolado em bobinas e ser papel de novo.
Plástico: a reciclagem pode ser feita de duas maneiras: com ou sem a separação das resinas. O primeiro processo é mais caro para os brasileiros, uma vez que requer equipamentos que não são fabricados no país. O resultado desta técnica é a chamada madeira plástica, usada na fabricação de bancos de jardim, tábuas e sarrafos. O outro processo, mais comum, inicia-se pela separação dos plásticos conforme sua densidade. Depois, são triturados até virarem flocos do tamanho de um grão de milho. Já lavados e secos, os flocos são vendidos às fábricas que confeccionam artefatos de plástico.
Vidro: a primeira etapa do processo de reciclagem é separá-lo conforme a cor - o incolor é o de melhor qualidade. Em seguida, o material é lavado e ocorre a retirada de impurezas, como restos de metais e plástico. Um triturador, então, transforma o vidro em cacos de tamanho homogêneo. Antes de serem fundidos, os pedaços são misturados com areia e pedra calcária. Sem que resfriem, recebem um jato de ar quente para tornarem-se mais resistentes. Estão, enfim, prontos para serem utilizados mais uma vez.


5. Dá para reciclar matéria orgânica?
Sim. Matéria orgânica - sobras de comidas, legumes, verduras e frutas estragadas, cereais, sementes, casca de ovos, pão embolorado, aparas de lápis apontado, saquinhos de chá, guardanapos de papel, podas de jardim, galhos, serragem, pó de café, etc. - corresponde a 65% de todo o lixo que se produz no Brasil. A reciclagem deste tipo de material chama-se compostagem. Seu papel é acelerar o processo natural de decomposição da matéria orgânica e transformá-la em adubo. O método mais comum resume-se ao revolvimento da porção de terra onde foram despejados os resíduos. Mas existem também procedimentos mais avançados. Num deles, o lixo é vertido em células de concreto que, oxigenadas, estimulam ainda mais as atividades das bactérias responsáveis pela decomposição.

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6. Quais são os benefícios trazidos pela reciclagem?
Para se ter uma idéia, a reciclagem de uma única latinha de alumínio propicia economia de energia suficiente para manter uma geladeira ligada por quase dez horas; cada quilo de vidro reutilizado evita a extração de 6,6 quilos de areia; cada tonelada de papel poupada preserva vinte eucaliptos. Poupam-se a natureza e os gastos. No Brasil, estima-se que uma tonelada de lixo reciclado economize 435 dólares. Em 2006, com a reciclagem de 30.000 toneladas de papel, o país deixou de derrubar 600.000 árvores. A indústria também pode se beneficiar. A versão reciclada dos plásticos, por exemplo, consome apenas 10% do petróleo exigido na produção do plástico virgem - economia que vem a calhar com a escalada vertiginosa do preço do barril verificada nas últimas décadas. As vantagens também podem ser obtidas pela reciclagem do aço, cuja tonelada reaproveitada preserva 110.000 toneladas de minério de ferro, material de extração caríssima. Calcula-se que 700 milhões de toneladas de materiais de todos os tipos sejam recicladas anualmente no planeta. Isso representa um faturamento anual de 200 bilhões de dólares. Nos EUA, a reciclagem já emprega diretamente meio milhão de pessoas, o dobro do que emprega a indústria do aço.

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7. Quanto o Brasil recicla?
O Brasil é campeão mundial na reciclagem de alumínio: mais de 1 milhão de latinhas por hora. No total, reaproveita-se 94% delas. Destas, 70% são recicladas em Pindamonhangaba, no leste paulista. O país também apresenta bons índices em relação ao papelão - 77% - e às garrafas PET - 50%. No entanto, ainda recicla pouco outros tipos de plástico, latas de aço e caixas longa-vida, cujos índices não ultrapassam os 30%. No primeiro caso, a justificativa é que a maioria das pessoas não reconhece como plástico as resinas mais maleáveis, como as das sacolas de supermercado. Por isso elas acabam no lixo comum. Já as latas de aço são pouco recicladas porque há resistência das pessoas em guardá-las no lixo de casa. Diz-se delas que são "volumosas" e "difíceis de amassar". A tecnologia para reciclar as caixas longa-vida, que permite separar as seis camadas que compõem a embalagem, é recente e, por enquanto, poucas pessoas a possuem no Brasil.

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8. Quais cidades brasileiras podem ser tomadas como exemplos?
Os cinco municípios brasileiros onde a prefeitura faz chegar o serviço de coleta seletiva a 100% das residências são Curitiba (PR), Itabira (MG), Londrina (PR), Santo André (SP) e Santos (SP). Em Curitiba, por exemplo, a fórmula que deu certo inclui o uso de caminhões que recolhem apenas o lixo seco, sem nenhum resto orgânico. O resultado: o lixo fica mais limpo e acaba vendido por um preço mais alto às indústrias de reciclagem. Isso ajuda a tornar o sistema de coleta seletiva em Curitiba mais barato (e viável) que o da maioria das cidades brasileiras.


9. Por que em alguns municípios há programas de reciclagem e em outros não?
Todo o resíduo de uma cidade é de responsabilidade das prefeituras. Dessa maneira, se não existirem iniciativas municipais, dificilmente a reciclagem será massificada. Outra situação a ser vencida é a falta de mecanismos de coleta seletiva. Essa etapa inicial e fundamental da reciclagem é realizada pelos órgãos públicos em cerca de 6% dos municípios brasileiros. A situação levou à formação de cooperativas de catadores de lixo e de empresas privadas especializadas, que enxergaram na coleta seletiva e na reciclagem uma forma de ganhar dinheiro. Na capital paulista, por exemplo, um estudo identificou, em 2002, cerca de setenta associações que coletam, fazem a triagem e comercializam material reciclável.


10. Quais são os países que mais reciclam no mundo?
Entre os países que mais reciclam estão os Estados Unidos, o Japão, a Alemanha e a Holanda. Os EUA, por exmplo, conseguem reaproveitar pouco mais da metade do que vai parar nas lixeiras. Na Europa Ocidental, virou rotina nos supermercados cobrar uma taxa para fornecer sacolas plásticas. Os clientes levam as suas de casa. Também na Europa, o bom e velho casco (de vidro ou de plástico) vale desconto na compra de refrigerantes e água mineral. Para a redução do lixo industrial, a União Européia está financiando projetos em que uma indústria transforma em insumo o lixo de outras fábricas. Até a fuligem das chaminés de algumas é aproveitada para a produção de tijolos e estruturas metálicas.

Fonte:veja.com

Jogo de reciclagem no Facebook estimula atitude fora da rede

Trash Tycoon (Chefão do lixo, em tradução livre) transforma jogador em empresário de resíduos, estimulando o upcycle, ou seja, a criação de novos usos .... Foto: Reprodução
Trash Tycoon (Chefão do lixo, em tradução livre) transforma jogador em empresário de resíduos, estimulando o upcycle, ou seja, a criação de novos usos para materiais descartados, em alternativa à reciclagem
Foto: Reprodução

A ideia de usar os jogos do Facebook para estimular os usuários ganhou neste mês um exemplar ecológico. O game social Trash Tycoon (Chefão do lixo, em tradução livre), lançado pela Guerillapps, ensina os jogadores sobre conceitos de sustentabilidade e ecologia, além de exigir tarefas como reciclagem dos players. As informações são o Mashable.
Um dos principais conceitos do jogo é o de upcycle, que consiste que em dar novos usos, em vez de reciclar, para materiais que seriam inicialmente considerados lixo. O usuário tem o papel de "empreendedor de resíduos", e uma de suas funções é coletar objetos descartados, conferindo-lhes novas utilidades, como para fazer sacolas ou transformar em insumos para a construção civil. À medida que cumpre as tarefas de upcycle, o jogador ganha pontos, dinheiro e, por fim, o título de "Chefão do lixo".
Segundo um dos criadores do game, o CEO da Guerillapps Raviv Turner, jogos sociais têm a habilidade de afetar os comportamentos da vida real. E além de estimular as mudanças de atitute, o Trash Tycoon doa 10% do valor das compras feitas dentro do jogo para a Carbon Fund, ONG internacional que luta contra as mudanças climáticas.

Confira as telas do jogo na aba desta matéria ou aqui, se estiver acessando a partir de um dispositivo móvel.  

Estudo inédito sobre cooperativas de reciclagem | FarolCom

Estudo inédito sobre cooperativas de reciclagem | FarolCom

domingo, 2 de outubro de 2011

Michael Jackson - Earth Song

Lixo Eletrônico e Reciclagem. quer saber mais? acesse o link abaixo

http://lixoeletronico.org/

Meio ambiente: 40% da água produzida no País são desperdiçados

Durante o Congresso Brasileiro de Desenvolvimento Humano - Saneamento Total e Dignidade da Pessoa Humana, o presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara, Giovani Cherini (PDT-RS), assinalou que 40% da água produzida no País são desperdiçados.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que para cada R$ 1 investido em saneamento básico, são economizados R$ 4 em saúde, e que o tema tem dimensões muito concretas na saúde. Ele lembrou que as doenças que mais matam no mundo são as cardiovasculares, mas assinalou que os últimos relatórios da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam crescimento ano a ano de mortes por catástrofes como secas prolongadas, maremotos e enchentes. "O saneamento faz parte da construção de um mudo sustentável. Os investimentos estão sendo feitos. A Funasa já está destinando R$ 230 milhões para levar água para regiões do semiárido, por exemplo", declarou.

Cherini disse ainda que apenas 43% dos municípios brasileiros têm acesso a saneamento básico, e apenas 1/3 conta com esgoto tratado. "A falta de saneamento é a causa do surgimento de 80% das doenças que atingem a população mais carente. São necessários pelo menos 20 anos para universalizar o saneamento básico no País, se houver aumento nos investimentos", alertou.
Cidades grandes sem saneamento
O primeiro-vice-presidente da comissão, Oziel Oliveira (PDT-BA), chamou a atenção para as cidades que ainda não contam com saneamento básico. Ele citou Barreiras, na Bahia, que tem 120 anos e somente agora passa a contar com saneamento. "É uma cidade que faz parte do pólo de desenvolvimento do agronegócio brasileiro e demorou tanto tempo para ter esse benefício. Os investimentos na saúde não podem ser dissociados do saneamento básico. Grandes centros urbanos ainda jogam o esgoto a céu abeto. Um exemplo é o que ocorre em Guarulhos, São Paulo", disse.