Seguidores

domingo, 15 de abril de 2012

Jovens do Instituto Nextel de Campinas elaboraram projetos em equipe sobre o tema Bullying

abril 12, 2012
Jovens do Instituto Nextel de Campinas elaboraram projetos em equipe sobre o tema Bullying junto a outros assuntos relacionados como, tolerância, cooperação, solidariedade e diálogo. 
As atividades foram realizadas com público externo ao Instituto, como apresentação na escola do bairro, atividades infantis com as crianças atendidas pela instituição parceira, ANA, e com os cidadãos nas ruas da comunidade.

Nextel lança o desafio “No Embalo da Rede” com Maria Gadú

Nextel lança o desafio “No Embalo da Rede” com Maria Gadú

E-mailImprimir

Ação online revela novos talentos da música com apoio das redes sociais
 
Após uma triagem realizada entre milhares de vídeos na web, talentos que antes eram anônimos para o grande público agora tem a chance de cantar ao lado de uma das maiores representantes da MPB atual: Maria Gadú. O desafio No Embalo da Rede, lançado pela operadora Nextel, traz como protagonistas quatro nomes em potencial selecionados, não só pelo talento musical, mas também por suas histórias de vida e por suas redes de contatos que os ajudaram a divulgar seus trabalhos nas mídias sociais. 
 
Os talentos foram convidados a interpretar versões das músicas da Maria Gadú e todo o processo foi compilado em vídeos que já estão disponíveis no brand channel da Nextel no YouTube: www.youtube.com/nextelclube. O grande vencedor será o clipe do participante com o maior número de votos.  Como prêmio, a revelação irá dividir o palco com a cantora em maio, no show de encerramento da ação, em curitiba. A apresentação será gravada e disponibilizada na web e os internautas têm até 29 de abril para assistirem e compartilharem os vídeos nas redes online.
 
Impulso nas redes
 
A Bold Conteúdo, em parceria com a agência One Digital, está trabalhando no planejamento e ativação da ação No Embalo da Rede nas redes sociais. Os vídeos já somam 300 mil views e contam apenas com as mídias online como exclusiva forma de busca. O objetivo é mostrar o potencial da web na propagação destes grandes talentos. 
 
“Com o avanço das novas tecnologias, os artistas que antes batiam nas portas das gravadoras agora falam diretamente com o seu público. Do Myspace ao Youtube, vários nomes já fazem grande sucesso muito antes de terem o seu primeiro disco lançado. Isso tudo ocorre porque a internet potencializa o poder das pessoas a compartilharem conhecimento, trocarem experiências e manterem-se conectadas o tempo todo com sua rede”, enfatiza Gabriela Hunnicutt, sócia e diretora da Bold Conteúdo.
 
O objetivo da campanha online é reforçar o conceito de rede e promover a conexão entre a rede da Maria Gadú e novos talentos da internet. Partindo desta premissa, a Bold Conteúdo também criou uma conexão entre quatro fã clubes da cantora com cada um dos talentos, com a missão de disseminar seus vídeos, fortalecendo a importância de compartilhar as redes entre pessoas.
 
"A campanha não só demonstra o poder transformador da rede em seu conteúdo, mas convida o espectador a participar desse movimento e influenciar seu resultado. Essa vivência do conceito fortalece a comunicação que deixa de ser apenas uma mensagem dita e passa a gerar uma impressão real de pertencimento da rede", comenta Michelle Matsumoto, diretora da One Digital.
 
Além de atingir os amantes e simpatizantes da MPB, todo o público que se interessa pelo o que está acontecendo de novo no cenário musical poderá conhecer, em primeira mão, quatro possíveis novos talentos bem no começo de suas carreiras diretamente da web:
Empregos, oportunidades e valorização dos trabalhadores

Celso Woyciechowski
     Buscar novas oportunidades de trabalho e de geração de renda sempre foi uma preocupação das pessoas. Mas essa tarefa cada vez menos cabe ao indivíduo e a seus familiares, pois é responsabilidade do poder público propor políticas de geração de emprego e de qualificação dos trabalhadores.
     Nesta entrevista, Celso Woyciechowski, nos auxilia a compreender a relação entre o desenvolvimento do país e as oportunidades de trabalho.

Celso Woyciechowski,
presidente da Central Única dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul (CUT-RS) e dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação.
Endereço eletrônico: celso@sintaers.org.br

Mundo Jovem: O crescimento do Brasil tem garantido mudanças nas oportunidades de trabalho?
Celso Woyciechowski: É importante ressaltar que o Brasil, ao longo da sua história, teve momentos de crescimento importantes e momentos de crise. Da década de 1950 até o início da década de 1970, nós tivemos o chamado milagre brasileiro, quando se dizia que o Brasil cresceria 50 anos em cinco anos. Mas foi um crescimento absolutamente desequilibrado, ou seja, um crescimento que gerou uma enorme concentração de riquezas no nosso país e também uma grande dívida externa. E ao longo dos anos continuamos com esse modelo de crescimento concentrador de renda, que desequilibrou fortemente as questões sociais do nosso país.

     Porém, a partir dos anos 2000, tivemos um novo formato de desenvolvimento, que continuou e aprimorou o crescimento, mas desta vez um crescimento direcionado para o desenvolvimento. O país começou a oferecer maiores oportunidades de geração de trabalho e renda. Mas ainda temos o desafio de ajustar esse modelo de desenvolvimento. Não adianta crescer concentrando renda. Não adianta o crescimento de apenas um setor. Nós precisamos de um crescimento equilibrado, com sustentabilidade, que dê oportunidades aos jovens, às mulheres, aos negros; que olhe também para a agricultura familiar, como um dos grandes elementos estruturantes no processo de desenvolvimento, com distribuição de renda, com qualidade para todos na alimentação, na saúde, na educação. Desse quadro certamente ainda estamos longe.

Mundo Jovem: Por que ainda estamos longe do desenvolvimento ideal?
Celso Woyciechowski: Precisamos que o Estado passe do conceito de Estado mínimo para Estado indutor do desenvolvimento, indutor da economia, canalizador das potencialidades que nós temos. Porque quando o Estado é indutor, olha para o crescimento a partir de cada região do país. Isso garante o desenvolvimento amplo, incluindo pessoas, incluindo cadeias produtivas, incluindo alternativas, como a economia solidária, que é uma alternativa de renda e geração de trabalho que precisa de um olhar significativo de política pública para que se desencadeie mais rapidamente.

     Logicamente que no processo industrial também precisamos de uma nova política. Na década de 1960, a Revolução Industrial trouxe para o nosso país um potencial industrial bastante significativo, mas também concentrador, que trabalha muito fortemente na produção do automóvel, causando desequilíbrio ao meio ambiente e que prioriza algumas cadeias produtivas em detrimento de outras. É preciso, portanto, um olhar para um processo de desenvolvimento mais ajustado, que gere oportunidades com valorização do trabalho, com igualdade e inclusão de todos.

Mundo Jovem: Como estão as oportunidades de trabalho nos municípios menores?
Celso Woyciechowski: O país cresceu, e cresceu de uma forma desigual, inclusive regionalmente, fruto do processo de crescimento concentrador. Isso podemos observar com relação aos Estados com maior potencialidade e aos municípios grandes, que são polos industriais. Em contrapartida, há outras regiões com muita potencialidade e poucas oportunidades.

     Ainda temos a guerra fiscal, ou seja, sai ganhando o Estado ou o município que têm maior capacidade de atrair investimentos, às vezes de forma duvidosa, do incentivo fiscal. E isso produz o desequilíbrio no desenvolvimento. Favorece as regiões mais ricas, em detrimento de regiões com menor capacidade de geração de riquezas, o que não significa menor potencialidade. Nós precisamos de políticas públicas que rechacem a guerra fiscal. Não podemos continuar vulneráveis ao poder de grupos econômicos que disputam regiões pela sua capacidade de proporcionar desonerações fiscais.

Mundo Jovem: Que valores devemos assegurar em um novo modelo de desenvolvimento?
Celso Woyciechowski: Precisamos continuar nos desenvolvendo, mas com justiça social e preservação do meio ambiente. E aqui no Brasil nós precisamos de um novo modelo de desenvolvimento. Nesse modelo que vigorou até hoje há uma profunda lacuna, seja na questão ambiental, seja na questão de distribuição de renda. O novo modelo deve estar fundamentado na justiça social e na dignidade das pessoas.

     Precisamos também repensar a questão do consumismo. O modelo consumista induziu ao individualismo. Cada um tem que ter o seu bem individual e tem que ser protagonista apenas do seu próprio bem-estar. Mas precisamos levar em conta o bem-estar coletivo. Em vez de falar apenas em competitividade, precisamos incluir no diálogo a questão da cooperação. Vamos dialogar sobre o indivíduo, mas apostar na coletividade. Esses são alguns elementos que precisamos começar a estruturar no novo modelo de desenvolvimento.

Mundo Jovem: O que dizer sobre oportunidades de trabalho e a formação dos trabalhadores?
Celso Woyciechowski: No Brasil tivemos um período de hiato na qualificação profissional quando, em 1996, foi retirada a qualificação profissional do Ensino Médio, repassando essa responsabilidade para o sistema S (Sesc, Senai, Sesi etc.). Hoje nós estamos num patamar de dizer, por exemplo, que o Brasil não tem mão de obra qualificada para uma nova política industrial.

     Os setores responsáveis por qualificar os trabalhadores não fizeram a sua parte. O Estado não fez a sua parte. E outro elemento fundamental é que, ao mesmo tempo em que nós precisamos de qualificação dos trabalhadores, nós precisamos também oferecer empregos qualificados. Essa relação é absolutamente singular e significativa, porque o mercado de trabalho é altamente exigente, o modelo de produção é altamente exigente. Os trabalhadores precisam se qualificar e se requalificar, mas os empregos também precisam se adaptar a esta realidade, inclusive na remuneração. Talvez hoje o Brasil esteja perdendo muitos trabalhadores qualificados para outros países justamente porque não oferece condições de trabalho, não remunera à altura da qualificação do trabalhador.

Mundo Jovem: Isso pode resultar em dependência tecnológica do país?
Celso Woyciechowski: Vivemos hoje um processo de desindustrialização, ou seja, ao invés de sermos um país que pensa e que produz alta tecnologia, com um processo de desenvolvimento industrial altamente qualificado, nós estamos importando tecnologia, importando peças e apenas montando automóveis, elevadores, aparelhos de celular etc. Isso gera desqualificação profissional, gera um grau de exigência menor para o ensino em nossas universidades, menos produção tecnológica.

     Precisamos olhar para um novo modelo de produção tecnológica, mas que seja aprimorado aqui nosso país. Precisamos voltar a ter a indústria com matéria-prima brasileira, com mão de obra e tecnologia nacional. Esses elementos é que vão estruturando e fazendo com que o nosso país se desenvolva, forme novos profissionais, valorize os profissionais que se formam aqui. A qualificação profissional exige também emprego qualificado, e isso é fundamental para que se tenha melhoria na qualificação profissional e na autonomia do nosso país. E isso é responsabilidade do Estado, que, ao longo dos últimos anos, transferiu essa tarefa a outros. Quando o Estado deixa de ser o indutor do desenvolvimento, deixa de ser o agente na qualificação profissional, repassa para grupos econômicos, para setores que vão olhar para os interesses que não são os interesses do Estado como um todo.


O que o trabalho significa para o jovem?

     O trabalho é estruturante na vida social e na vida cultural de todas as pessoas, principalmente para o jovem. O jovem, quando entra na escola ou na faculdade, já está focado no seu futuro profissional. Muitas vezes o olhar para o mercado de trabalho acaba norteando sua vida.

     O significado da dimensão do trabalho para o jovem é muito maior do que escolher um curso pura e simplesmente por vocação. Muitas vezes a escolha da profissão está ligada à questão do trabalho, ao mesmo tempo em que o trabalho está associado ao ambiente em que o jovem vive. Por exemplo, o jovem que vive na roça: é um ambiente que às vezes propicia culturalmente para que ele permaneça. Agora, para fazê-lo permanecer é necessário oferecer-lhe condições que o estimulem a estar ali. Nenhuma família, nenhuma comunidade quer desestruturar-se, perder seus elos. Para que esse processo diminua é preciso que as políticas públicas se voltem à geração de empregos, de qualificação, a partir da realidade das regiões.

     A dimensão do trabalho para as escolhas futuras do jovem é intimamente relacionada ao cotidiano em que ele vive. Hoje vivemos um modelo fortemente ligado ao consumismo e ao individualismo, no qual o jovem pensa em ter, em consumir, e isso está relacionado à oportunidades de trabalho.

     A mídia brasileira trabalha pouquíssimo a questão da coletividade. Predomina a questão do indivíduo que potencializa o consumo. Muitas vezes isso induz o jovem a se autolapidar para um modelo de trabalho ou uma profissão, esquecendo suas raízes culturais. E isso pode levar à desestruturação da juventude. É um jovem que o modelo vai formando.

     Então, oportunizar o jovem para o trabalho, levando em conta o seu espaço cotidiano, cultural, seria uma maneira de compor uma sociedade mais estruturada, com laços mais fortes de família e de comunidade, de um jovem estimulado a buscar trabalho talvez com uma visão mais coletiva, mais social, em lugar de uma visão consumista e individualista.

     E nessa questão do sentido do trabalho na vida do jovem e oportunidades de trabalho para a juventude, não podemos excluir a função do Estado de promover políticas públicas que levem em conta as questões da juventude. Por exemplo, a criação de escolas técnicas descentralizadas das grandes cidades que preparem o jovem para a agricultura familiar, para a construção civil etc. Isso vai criando oportunidades e dando ao jovem condições de escolher o caminho e estruturando sua vida.

MTE aprova medidas de proteção para trabalho em altura

O call center mudou

Você S/A / Desenvolva sua carreira / Edição 163 / Mercado - Emprego | O call center mudou

O call center mudou

As empresas do setor se tornaram populares ao dar a oportunidade do primeiro emprego para adolescentes de nível médio. Agora, elas caçam profissionais mais qualificados

Luiz de França (redacao.vocesa@abril.com.br)  10/01/2012
Crédito: Eduardo Monteiro
Michel Sarkis, presidente da Contas: O nosso sex appeal é a formação de pessoas - Crédito: Eduardo Monteiro
Michel Sarkis, presidente da Contas: O nosso sex appeal é a formação de pessoas
Se recentemente você ligou para o convênio médico para pedir autorização de um exame, ou ligou para o banco para reclamar de alguma possível fraude bancária, ou de uma taxa indevida, ou telefonou para o provedor de internet para pedir assistência técnica, é muito provável que tenha sido atendido por um médico, advogado, analista financeiro ou técnico em informática. atualmente esses profissionais são alvo das empresas de call center. esse segmento emprega quase 400 000 pessoas em todo o país. 

As companhias que se tornaram populares por contratar adolescentes com nível médio, e também por ferir os ouvidos de seus interlocutores com o excessivo uso do gerúndio, agora estão contratando mão de obra de nível superior. 

A estimativa é que o setor cresça em torno de 10% neste ano e que essa nova demanda por profissionais mais qualificados aumente, aproximadamente, 15% nos próximos três anos. essa indústria mudou, muitas organizações que nasceram como call center passaram a oferecer novos serviços a seus clientes e até mudaram o nome para contact center. 

Com isso veio a necessidade de mão de obra mais específica. a tecnologia também ajudou, transferindo para a internet e sistemas de autoatendimento a resolução de questões mais simples para o consumidor. Se antes era preciso falar com um atendente para desbloquear uma linha telefônica, hoje isso é feito por um sistema de atendimento automático. "Quando o telefone toca em uma das nossas centrais é uma situação mais complexa, de alguém que não conseguiu resolver o problema por vias normais e precisa ter do outro lado da linha um profissional que o entenda e resolva. 

Seguir uma lista de respostaspadrão já não funciona", diz Maria aparecida Garcia, diretora de talentos humanos da algar Tecnologia, de uberlândia, Minas Gerais. "a exigência do cliente hoje é maior. ele não tolera ter alguém que não saiba do que se está falando nem consiga resolver a questão de forma rápida." Maria da Graça Bittar amaral é médica pediatra e sabe bem o que é resolver problemas que mexem com a vida dos outros. ela coordena 14 pessoas na seção de regulação e auditoria na algar Tecnologia e é quem autoriza a realização de consultas, internações e exames mais complicados de três operadoras de planos de saúde, enquanto o paciente aguarda do outro lado da linha. 

"Eu preciso conhecer a legislação e as regras de cada operadora para tomar minha decisão na hora", diz Graça, que não revela a idade, mas assume que está acima da faixa etária imaginada para quem trabalha em um call center. Apesar dessa transição já estar em curso há algum tempo, Nelson Armbrust, diretor-geral da Atento Brasil, faz um mea-culpa pela imagem do setor ainda estar muito associada à mão de obra não qualificada. "Não conseguimos mostrar à sociedade o quanto o segmento mudou", diz Nelson. 

"Mais de 80% dos serviços que prestamos hoje são feitos em mais de um canal — telefone, chat, e-mail, mídia social, vídeo. E quando se fala em serviços de multicanal precisa-se de profissionais com outros níveis de formação, inclusive superior." 

Segundo Nelson, o crescimento desses serviços não tradicionais vai ser duas vezes maior do que o aumento dos serviços tradicionais de atendimento ao consumidor (SAC) e vendas. 

Willyan Moura, de 28 anos, não conhecia esse mercado de call center quando resolveu trocar a consultoria Accenture pela Atento. Achou estranho o convite de uma colega que tinha ido para lá pouco antes dele. "A minha referência era de que as empresas realizavam apenas serviços por telefone.

Não sabia da gama de produtos e serviços que é oferecido", conta Willyan, que atua como consultor de planejamento estratégico e enxerga no mercado uma boa possibilidade de fazer carreira. Valter Domingues, de 30 anos, também foi trabalhar no setor sem conhecer as oportunidades. 

Ele começou como atendente na Contax por acaso. "Eu estava desempregado e resolvi fazer um curso de informática. Quando acabei, me indicaram para uma vaga aqui na Contax", diz Valter. Seu gosto por pessoas facilitou as coisas. "Como nossa matéria-prima é gente, foi fácil." Ele fez faculdade e hoje é coordenador de RH.

Prata da casa 
Mesmo com tudo isso, as empresas encontram dificuldade em captar profissionais no mercado e optam por formar internamente, investindo na capacitação e no treinamento desse pessoal. A Algar, por exemplo, ficou por seis meses com uma vaga aberta de engenheiro em ciência da computação no Rio de Janeiro, no ano passado. "Resolvemos, então, formá-lo", diz Maria Aparecida Garcia, da Algar Tecnologia, cuja maioria dos executivos começou em atendimento. 

Os investimentos em treinamento podem variar — 8 milhões de reais na Algar; 20 milhões de reais na Atento; até 45 milhões de reais na Contax. "O nosso sex appeal é a formação de pessoas e por isso investimos tanto nelas", afirma Michel Sarkis, presidente da Contax, que faz questão de ressaltar as oportunidades de crescimento na carreira que companhias do ramo oferecem. Segundo Michel, 100% dos seus supervisores vêm de dentro da empresa, enquanto 50% dos coordenadores e quase 70% dos gerentes vêm do mercado. 

Um dos reflexos na mudança desse perfil de profissional é a retenção. Em geral, enquanto a média de turnover nas áreas operacionais gira em torno de 6% ao mês, nas áreas administrativas, de suporte, técnicas e em cargos de liderança esse índice está em 1% ao mês. 

Para quem ainda olha o setor com desconfiança, Nelson Armbrust, da Atento, diz que esse é um dos poucos lugares onde um profissional tem condições de entender de praticamente todas as indústrias. "Aqui, se quiser não há rotina e é possível virar um expert na indústria de cartões, seguros, bebidas, tecnologia", afirma Nelson Armbrust