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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

OMS: álcool mata mais que aids, violência e tuberculose

Quase 4% de todas as mortes no mundo são atribuídas ao álcool, alertou a Organização Mundial de Saúde (OMS) em relatório divulgado hoje. A entidade da Organização das Nações Unidas (ONU) lembrou que o álcool é associado com muitas questões sociais sérias, como violência, negligência infantil e abusos, além de faltas ao trabalho. A porcentagem de mortes por álcool é maior do que as de mortes causadas por aids, violência e tuberculose, diz a OMS.
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O relatório afirma que o uso abusivo do álcool provoca 2,5 milhões de mortes todos os anos. No grupo com idades entre 25 e 39 anos, 320 mil pessoas morrem por problemas relacionados ao álcool, resultando em 9% das mortes nessa faixa etária. A OMS informou ainda que o álcool prejudica a vida não somente de quem o consome em excesso, mas também dos que se relacionam com essas pessoas. "Uma pessoa intoxicada pode prejudicar outras ou colocá-las em risco de acidentes de trânsito ou por comportamento violento, ou afetar negativamente colegas de trabalho, parentes e desconhecidos", afirma o texto.
A bebida em excesso é um importante fator para problemas psiquiátricos, em males como a epilepsia, e de doenças cardiovasculares, cirrose e vários tipos de câncer. "Ferimentos fatais atribuíveis ao consumo de álcool tendem a ocorrer em faixas etárias relativamente mais jovens", afirma.
O relatório global 2011 sobre álcool e saúde da OMS busca fornecer informações para os Estados vinculados à entidade e apoiar os esforços para se reduzir os danos do álcool, dando atenção para as consequências sociais e de saúde do consumo abusivo da bebida. A OMS lembra que o grau de risco para o consumo de álcool varia conforme a idade, o sexo e outras características biológicas do consumidor. É preciso observar, segundo a entidade, a quantidade de álcool consumido, mas também o padrão de consumo da pessoa em questão.
A OMS recomenda que os governos regulem o mercado de venda de bebidas, em particular para pessoas mais jovens. Também sugere regulações e restrições à disponibilidade do álcool, políticas apropriadas para se evitar que motoristas dirijam bêbados e a redução da demanda, com impostos mais altos. Afirma ainda que é preciso que os governos forneçam tratamento para pessoas com problemas com o álcool e implementem programas e intervenções breves diante do uso perigoso e prejudicial da bebida. A íntegra do relatório está disponível no site da OMS, em inglês (http://www.who.int).

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Mídias sociais podem contribuir para mobilização da sociedade

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Mídias sociais podem contribuir para mobilização da sociedade


Desirèe Luíse

Por meio das redes sociais na Internet é possível compartilhar problemas e descobrir causas conjuntas, para então ser iniciado um processo mais ativo de mobilização social. Esta foi a conclusão dos participantes do debate “O Social nas Mídias Sociais”, que aconteceu nesta segunda-feira (7/1), durante o Social Media Week, em São Paulo (SP). O evento sobre mídias sociais ocorre simultaneamente em mais oito cidades do mundo.

“Estamos no ápice da tecnologia e quebramos a informação transmitida apenas nos moldes habituais por meio da Internet. Esta nos aproxima dos problemas globais. Consigo saber o que está acontecendo no Egito”, abriu o debate o moderador da mesa, Fernando Barreto, da Webcitizen. “Por meio das mídias também há resgate de pertencimento, quando um menino no morro do Alemão passa a tuitar acontecimentos sobre sua comunidade”.

De acordo com Maurício Curi, da Educartis, em muitas situações, a comunicação por meio das redes sociais acontece de forma mais intensa do que no próprio convívio social real. “Quando estava a caminho deste debate, entrei no elevador e os vizinhos não me cumprimentaram e vice-e-versa. Pela Internet, você se comunica até mais, com pessoas que você nunca viu”.

O questionamento maior, de acordo com os debatedores, está na hora de usar as ferramentas digitais para potencializar ações reais. “Nesse caos de informação, como trazer para o físico as atitudes que equalizem os problemas sociais?”, perguntou Barreto.

Segundo Jorge Carvalho Picho, da Reunamos.com, estamos justamente no meio de um caminho. “Existe a tentativa de dar um passo do ciberespaço para a ‘ciberfraternidade’”.

Paulo Farine, do Instituto Elos, realizou uma experiência. Ele e mais cinco amigos fizeram um convite na Internet para jovens se engajarem em uma viagem rumo à Santa Catarina. O objetivo era a reconstrução de um estádio destruído pelas chuvas. “Em dois meses, dois mil jovens se interessaram pela proposta”, revelou.

Para Curi, um dos principais problemas que atravancam processos de mobilização como o exemplificado por Farine, está atrelado à educação. “O modelo da escola é antissocial, não permite a troca. Há um sujeito passivo, o aluno, recebendo conteúdo. Juntando com a questão de um governo que enxerga o indivíduo como provedor e não como participante, então, ocorre isto que vemos”.

Ao final das discussões, Picho destacou a necessidade da construção de uma democracia participativa. “Isto é o que temos que buscar”, pontuou. “Assim, o espaço social digital permite formas de mobilização que não são as tradicionais”, completou Curi.



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