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Dinâmicas de Grupo



                                                           ENTREVISTA
           

Objetivo:


Conhecer-nos


Tempo:


20 a 30 minutos


Materiais:



Desenvolvimento:


Entrega-se a cada participante uma folha na qual deverá desenhar uma tabela com 5 colunas (nome, o que faz, lugar favorito no mundo, canção favorita, um livro) e tantas linhas quantas letras tiverem em seu nome próprio. Para começar cada participante deverá encontrar no resto do grupo pessoas cujos nomes contenham as letras do nome próprio e a cada uma delas pedirá uma “entrevista” na qual fará as perguntas adequadas para cada coluna. Ganha quem primeiro conseguir completar sua tabela com respostas para cada uma das perguntas indicadas.


Comentarios:



AS FORMIGAS


Objetivo:


Aquecimento, animação. Apropriação do espaço de jogo e comunicação.


Tempo:


15 a 20 Minutos.

Materiais:


Música

Desenvolvimento:

Colocamos música e propomos aos participantes que caminhem pelo espaço como se fossem formigas. Explicamos que uma característica das formigas é que sempre
estão apressadas, mas nunca se esbarram. Pedimos que comecem a caminhar mais rápido. Quando conseguimos certo clima de concentração propomos variações.

• As formigas se comunicam, mas não através da palavra; quando a música parar, vamos nos encontrar e vamos comunicar algo a outro como formigas que somos.

• As formigas têm ímãs em distintas partes do corpo; quando a música parar, ficarão grudadas. Têm ímãs na cabeça, nas costas, nos joelhos, etc.



Comentarios:

Em geral é bom propor primeiro que caminhem livremente pelo espaço e que se cumprimentem, permitindo que falem um momento. Depois informar que é bom eliminar
a palavra. Se houver pessoas surdas deverá ser acordado que se levantará o braço quando começar a música e quando terminar.

BONECO DE TRAPO OU JOAO-BOBO


Objetivo:


Consolidação grupal. Cooperação. Desenvolvimento da confiança.

Tempo:


15 a 20 Minutos.

Materiais:




Desenvolvimento:

Formamos grupos de três pessoas, cuidando que tenham mais ou menos o mesmo tamanho. Dois integrantes ficarão de frente um para o outro, no meio ficará o outro participante que fará o boneco. Ele se colocará de frente para um dos companheiros e de costas para o outro. O boneco deverá permanecer rígido, com as pernas juntas, sem flexionar os joelhos e com os braços colados ao corpo. Nesta posição se deixará cair para diante e para trás. Os companheiros deverão sustentá-lo pegando-o pelos ombros e empurrando-o para o outro participante.

Quando o que se faz de boneco considerar que já experimentou o suficiente, passa a sustentar
e outro ocupa o lugar de boneco. Assim é feito até que todos os integrantes do subgrupo
experimentem o lugar do boneco.


Comentarios:

É muito importante motivar as pessoas a fazer a experiência, é eficaz mostrar a dinâmica com um exemplo. Em caso de alguma pessoa não se sentir segura para participar, por seu peso ou simplesmente por medo de não ser sustentada, se reforça a equipe com mais pessoas e inclusive com os educadores e se motiva a pessoa para que tente.

Se houver pessoas cegas, colaborar no primeiro momento com a postura e a posição, tanto para ser boneco como para sustentar e depois retirar-se.


JOGA FORA NO LIXO

Objetivo:

Perceber que a exclusão ou segregação, repara apenas em um detalhe da pessoa. E que todos nós somos muito mais do que mostramos. Esta parte oculta é a que se joga no lixo
em detrimento de uma diferença que fica à mostra.

Tempo:


40 minutos

Materiais:


Papel e lápis.

Desenvolvimento:

Dar papel branco e lápis aos participantes. Pedir que cada um escreva, sem se identificar, as suas qualidades e sonhos. Incentivar a fazerem uma auto-avaliação e listarem o mais que puderem seu lado positivo, esquecendo-se do que os outros já disseram algum dia de negativo a seu respeito. Colocar no papel o que há de melhor dentro de si. Depois dobrar e entregar ao orientador.

Este recolhe todos os papéis e bruscamente diz que mudou de idéia e que não vai mais continuar a dinâmica, e sim fazer outra.

E dizendo isso, joga num cesto de lixo, sem ler, todos os papéis.Esperar a reação dos participantes, fingindo que está distraído preparando algo novo.

Caso ninguém venha a reclamar, perguntar se há algum problema em interromper a atividade ou se alguém ficou incomodado em ver seus sonhos e qualidades jogados no lixo.

Quando os participantes reclamarem, o orientador diz que não está mais interessado nisso, que são apenas papéis e anima o grupo: Vamos fazer outra dinâmica?

Analisar a reação do grupo e discutir: qual o problema de jogar fora os papéis com seus sonhos e qualidades, se eles ainda estão dentro deles? De fato não estão no lixo e nem foram retirados deles.Finalizar retirando do lixo todos os sonhos e qualidades que foram desprezados, distribuir aleatoriamente os papéis entre eles, que serão lidos. Analisar o conteúdo de cada um.


Comentarios:

A dinâmica visa mostrar a violência cometida ao se rotular, segregar ou excluir alguém, pois muitas vezes o melhor dela está oculto, e pode frutificar se tivermos um novo olhar sobre a pessoa. Tem-se que ver o ser por inteiro, valorizando suas diferenças.




MAIS IGUAL MAIS DIFERENTE

Objetivo:


Pensar a quais modelos nos igualamos e diferenciamos.

Tempo:


10 minutos

Materiais:



Desenvolvimento:

Pedimos aos participantes para se moverem pelo espaço e que, a um sinal, se coloquem junto à pessoa que a se consideram mais igual.Quando estiverem juntos, dizemos que têm um minuto para explicar um ao outro as razões porque se escolheram.

Pedimos novamente que se desloquem pelo espaço e, a outro sinal, pedimos que se coloquem junto à pessoa que consideram mais diferente.

Voltamos a dar um minuto para dividirem o motivo da escolha.Depois em roda perguntamos se alguém quer contar por que e como escolheu.Fechar fazendo uma síntese do vivido.


Comentarios:

Muitas vezes para os participantes é difícil ou parece antipático escolher o mais diferente. Se isto se verbaliza ou aparece, é importante tentar que os outros participantes
que realizem a dinâmica ponham em palavras a dificuldade que aparece com a diferença.
19 Adaptada de ¿Es usted gente? De Claudia Werneck e Escola de Gente, 2005.




OUTRAS EXPERIÊNCIAS

Objetivo:


Detectar as necessidades inclusivas de um espaço. Vivenciar um tipo de limitação. Cooperação

Tempo:


60 minutos.

Materiais:


Lenços ou xales, cordas.

Desenvolvimento:

Formamos subgrupos de três.

Cada subgrupo terá um integrante que não poderá ver, um integrante que não poderá falar nem comunicar nada do que ouvir e um integrante que não poderá caminhar.
Fornecemos lenços para vendarem-se os olhos e cordas ou lenços para atarem-se as pernas juntas.
Cada trio terá um tempo para percorrer o espaço, segurando nos ombros ou nas mãos uns dos outros, cuidando, acompanhando e mostrando entre si os objetos e obstáculos que surgirem.

Depois deste tempo, voltamos ao grupo e falamos de como se sentiram, quais limitações encontraram no espaço e que coisas vivenciaram no percurso (se foram guiados ou guias etc.)


Comentarios:

Se houver pessoas cegas, elas tomarão o lugar que lhes é próprio, mas não poderão utilizar sua bengala já que isso lhes daria vantagem frente aos que têm os olhos
vendados.

Se houver pessoas com alguma dificuldade motora talvez não seja necessário que se amarrem as pernas.









Cartas de Planejamiento

Objetivo:

Planejamento de projetos. Organização.

Tempo:

30 minutos

Materiais:

Jogos de cartões com um item cada um:
Por ex.:
Objetivo geral.
Objetivos específicos.
Metas.
Recursos.
Destinatários.
Responsáveis.
Atividades.
Cronograma.
Avaliação.

Desenvolvimento:

Dividimo-nos em subgrupos e a cada um damos um maço de cartões misturados. Propomos que vamos construir um projeto, mas para isso temos que saber em que ordem o faremos. Então pedimos a cada subgrupo que chegue a um acordo para a ordem dos cartões.
Para isto damos 10 ou 15 minutos. Depois voltamos ao grupo e cada subgrupo conta por que decidiu assim e chegamos a acordar uma ordem, se for possível.
É importante neste momento esclarecer e acordar o que significa cada item.

Comentarios:

Os cartões podem mudar, serem mais ou menos, conterem outros itens, dependendo do grupo e da profundidade com que se trabalhe o tema.
Esta dinâmica é muito interessante se já há problemas detectados, pois é possível começar imediatamente depois dela e pensar em um projeto concreto.




OUTRAS EXPERIÊNCIAS

Objetivo:


Detectar as necessidades inclusivas de um espaço. Vivenciar um tipo de limitação. Cooperação

Tempo:


60 minutos.

Materiais:


Lenços ou xales, cordas.

Desenvolvimento:

Formamos subgrupos de três.

Cada subgrupo terá um integrante que não poderá ver, um integrante que não poderá falar nem comunicar nada do que ouvir e um integrante que não poderá caminhar.
Fornecemos lenços para vendarem-se os olhos e cordas ou lenços para atarem-se as pernas juntas.
Cada trio terá um tempo para percorrer o espaço, segurando nos ombros ou nas mãos uns dos outros, cuidando, acompanhando e mostrando entre si os objetos e obstáculos que surgirem.

Depois deste tempo, voltamos ao grupo e falamos de como se sentiram, quais limitações encontraram no espaço e que coisas vivenciaram no percurso (se foram guiados ou guias etc.)


Comentarios:

Se houver pessoas cegas, elas tomarão o lugar que lhes é próprio, mas não poderão utilizar sua bengala já que isso lhes daria vantagem frente aos que têm os olhos
vendados.

Se houver pessoas com alguma dificuldade motora talvez não seja necessário que se amarrem as pernas.







Fonte: http://www.escoladetodos.net/pt/dinamica-jogos.php