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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

OIT elogia esforço do Brasil pelo trabalho decente


Diretora regional da organização participou de conferência estadual do emprego e trabalho decente em Salvador

A diretora regional da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para a América Latina e o Caribe, a venezuelana Elizabeth Tinoco, elogiou nesta quinta-feira o "esforço" e o "compromisso" do Governo brasileiro em favor das políticas de trabalho decente promovidas pelo organismo.
Elizabeth participou, nesta quinta-feira, da Conferência Estadual do Emprego e Trabalho Decente na cidade de Salvador, capital da Bahia, a primeira de 27 que serão realizadas no país por autoridades de Governo, sindicatos, empresários e grupos da sociedade civil.
"Em nenhum outro país do mundo foi feito um esforço de diálogo social como este, focado na busca de consenso para pôr em prática políticas orientadas à geração de mais e melhores empregos", disse a diretora regional da OIT. O conceito de trabalho decente foi proposto em 1999 pelo diretor-geral da OIT, o chileno Juan Somavía, e se refere à geração de oportunidades para que todos os homens e mulheres consigam emprego em condições de liberdade, igualdade, segurança e dignidade humana.
A conferência desta quinta-feira em Salvador serviu ainda como ponto de partida para um grande encontro nacional sobre trabalho decente que o Governo brasileiro pretende convocar para maio do próximo ano.
Elizabeth afirmou que a OIT decidiu acompanhar o processo que ocorre no Brasil "desde seu início, para respaldá-lo e também para aprender" e levar esta experiência "pioneira" para outros países da região. A funcionária da OIT destacou a importância de gerar políticas especificamente orientadas a geração de emprego e preservar as receitas das pessoas por meio de esquemas inovadores de proteção social.
"O crescimento econômico é indispensável para produzir emprego, mas não é suficiente", acrescentou Elizabeth. Disse que embora Brasil e outros países da América Latina resistiram até agora à crise global, existem ainda riscos de novas recessões nas nações mais industrializadas, o que mantêm a incerteza na economia mundial.
"A América Latina conseguiu recuperar os níveis de desemprego urbano anteriores a crise em 2010, de 7,3%, e essa taxa segue cedendo em 2011, mas os países não devem baixar a guarda diante do que está ocorrendo com as economias de outros lugares do mundo", afirmou

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