Uso excessivo do Facebook pode levar jovens a ser tornarem pessoas narcisistas

08 Ago 2011/portal@d24am.com

Entre os problemas futuros que esses jovens podem enfrentar ao terem a vida exposta no Facebook estão transtorno de personalidade, paranoia, ansiedade e uso abusivo do álcool.

Pesquisa aponta que uso excessivo do Facebook pode fazer com que pessoas mais jovens desenvolvam doenças graves. Foto: Reprodução Pesquisa aponta que uso excessivo do Facebook pode fazer com que pessoas mais jovens desenvolvam doenças graves.

Nova York - Estudo elaborado pela psicóloga da Universidade Estadual da Califórnia, Larry Rose, aponta que crianças e adolescentes que passam horas no site de relacionamentos Facebook podem desenvolver problemas de saúde, além de se tornarem pessoas narcisistas.

Entre os problemas futuros que esses jovens podem enfrentar ao terem a vida exposta no Facebook estão transtorno de personalidade, paranoia, ansiedade e uso abusivo do álcool. O estudo aponta ainda que crianças e adolescentes que utilizam videogames e computadores a todo momento podem desenvolver doenças como dores de estômago, insônia, ansiedade e depressão.

A equipe comandada pela psicóloga chegou aos resultados após analisar alunos do ensino fundamental, médio e superior cada um por 15 minutos. Foi observado que os jovens passavam apenas de 2 a 3 minutos concentrados nos estudos e logo voltam para os aparelhos eletrônicos, incluindo o Facebook.

Outra preocupação de Larry Rose são os SMS´s. De acordo com ela, a quantidade de mensagens instantâneas passadas por jovens pode comprometer o sono e a concentração da pessoa, além de um stress físico. Como exemplo, ela citou o caso de um garoto de Chicago que desenvolveu a síndrome do túnel carpal (em que o nervo que passa na região do punho fica submetido à compressão, causando dor) após trocar mais de 100 SMSs por dia através do celular.

Rose, entretanto, não considera que as redes sociais e as novas tecnologias são maléficas. Segundo ela, os tímidos, por exemplo, podem se “soltar” para sociedade através destes meios. O que é necessário, de acordo com a psicóloga, é que os pais imponham limites.