A consultora de moda Glória Kalil ressalta que bom senso é fundamental na hora da produção. Visual deve estar de acordo com as regras de cada empresa.
Você usaria um batom de arco-íris, bolinhas, zebra e até oncinha? Tem gente como a gerente de clínica Elaine Santos que não acha nada de mais. “No dia em que eu conheci Elaine, ela estava uma árvore de Natal. Estava com brinco enorme, com sombras fortíssimas, com batom fortíssimo”, conta o empresário Diogo Gonçalves.
“Essa questão da maquiagem, como tantas outras que falam do conceito de apresentação pessoal, é muito polêmica. Muitas vezes, eu vi discussão sobre o que pode e o que não pode terminar na Justiça”, diz a consultora de carreira e imagem Waleska Farias.
Foi o que aconteceu na Inglaterra com Melanie Stark. Ao contrário de Elaine, ela se recusava a pôr maquiagem. O problema é que a loja de departamentos onde trabalhava exigia que as funcionárias andassem maquiadas. E Melanie acabou na rua.
A consultora de moda Glória Kalil esclarece: “Quando você entra em uma empresa, está representando essa empresa. Então, você tem que ir vestido de acordo como ela quer ser vista. Entre a sua personalidade e a da empresa, prevalece a da empresa”.
Mas há quem não se importe com essas obrigações. Pelo contrário... “Para mim, pessoalmente, foi muito importante e contribuiu para melhorar a minha apresentação pessoal”, conta a aeromoça Debora Fontes.
Como a profissão pede, Debora anda sempre impecável. “Eu acho que, mesmo se eu pudesse trabalhar sem maquiagem, eu não conseguiria”, diz.
Tudo seguindo à risca as regras da empresa. “Os tons de batom são claros, como tons de boca, que hoje são os mais usados”, define o consultor de imagem Hugo Astromonte.
Debora constata que não pode usar um batom como o de Elaine.
“Uma pessoa completamente sem maquiagem parece que não está ligando muito para o emprego ou que é muito jovem e não está nem aí para as convenções. Uma pessoa maquiada já dá a ideia de uma pessoa mais cuidada, mais preparada para lidar com os outros”, avalia Glória Kalil.
O Fantástico fez o teste. A produção do programa colocou uma atriz em um grande shopping no Rio de Janeiro. Primeiro, com maquiagem. Em 20 minutos, 31 pessoas toparam falar com ela. Em seguida, ela tirou a maquiagem e voltou para o mesmo lugar. Depois dos mesmos 20 minutos, o resultado: apenas 20 pessoas participaram da pesquisa. Uma diferença de mais de 50%.
“É muito importante que você se identifique com a pessoa que está lhe atendendo”, destaca Waleska Farias.
Glória Kalil conclui: “Ela deve ir de acordo com o ambiente de trabalho. É uma questão de bom senso: de dia, pouca maquiagem; de noite, pode carregar um pouco”. Nem pouco, nem muito.
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