09/06/2011 09h12
Da Redação - Rubens Gonçalves
Currículo e carteira de trabalho em mãos. Essa é a rotina de inúmeros jovens tocantinenses que enfrentam diversas dificuldades na hora de conseguir o primeiro emprego. As empresas reclamam de falta de trabalhador qualificado, o que torna ainda mais difícil para o jovem sem experiência conseguir uma vaga.
“Sem uma oportunidade como se consegue essa experiência?” Questiona o estudante Gustavo Aguiar. A exemplo de outros jovens, ele encontrou vários obstáculos até conseguir uma vaga. Atualmente o jovem de 19 anos trabalha em uma transportadora com sede em Palmas. Outros nem isso conseguem.
De acordo com dados do IBGE, a desocupação entre os jovens de 18 a 24 anos vem aumentando, e atualmente chega aos 15% em algumas regiões do país.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o desemprego entre os jovens deve continuar em nível elevado nos próximos anos, constituindo
a chamada “Geração perdida”. Isso porque a falta de experiência é um agravante para a inserção no mundo do trabalho.
Pesquisas realizadas por esse organismo internacional mostram que a desocupação pode gerar transtornos aos estes jovens, como a perda de ânimo e da auto-estima, comprometendo ainda mais as perspectivas de emprego.
Estágio
Uma das alternativas para a falta de experiência exigida pelas empresas é o estágio. Para o supervisor do Centro de Integração Empresa-Escola no Tocantins (CIEE), Ivanilson Lourenço Alves, o estágio é decisivo para a inserção dos jovens no mercado de trabalho.
Ele lembra, porém, que para conseguir uma vaga de estágio o candidato também enfrenta concorrência. “Até porque muitos estudantes já têm experiência, e isso conta muito, até mesmo na hora da entrevista”, explica. Por isso, os cursos técnicos, de informática, por exemplo, são importantes.
Com atuação em todo o país, o CIEE faz a mediação entre as empresas e os estudantes interessados nos estágios. Segundo Lourenço, atualmente cerca de mil jovens são beneficiados pelo programa de estágio no Tocantins. Outros 150, só na Capital, são atendidos pelo programa Jovem Aprendiz.
Aprendizes
De acordo com a Lei Federal 10.097, os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes equivalente a 5%, no mínimo, e quinze por cento, no máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional.
Porém, a legislação brasileira proíbe qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos.
http://www.jornalstylo.com.br
Currículo e carteira de trabalho em mãos. Essa é a rotina de inúmeros jovens tocantinenses que enfrentam diversas dificuldades na hora de conseguir o primeiro emprego. As empresas reclamam de falta de trabalhador qualificado, o que torna ainda mais difícil para o jovem sem experiência conseguir uma vaga.
“Sem uma oportunidade como se consegue essa experiência?” Questiona o estudante Gustavo Aguiar. A exemplo de outros jovens, ele encontrou vários obstáculos até conseguir uma vaga. Atualmente o jovem de 19 anos trabalha em uma transportadora com sede em Palmas. Outros nem isso conseguem.
De acordo com dados do IBGE, a desocupação entre os jovens de 18 a 24 anos vem aumentando, e atualmente chega aos 15% em algumas regiões do país.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o desemprego entre os jovens deve continuar em nível elevado nos próximos anos, constituindo
a chamada “Geração perdida”. Isso porque a falta de experiência é um agravante para a inserção no mundo do trabalho.
Pesquisas realizadas por esse organismo internacional mostram que a desocupação pode gerar transtornos aos estes jovens, como a perda de ânimo e da auto-estima, comprometendo ainda mais as perspectivas de emprego.
Estágio
Uma das alternativas para a falta de experiência exigida pelas empresas é o estágio. Para o supervisor do Centro de Integração Empresa-Escola no Tocantins (CIEE), Ivanilson Lourenço Alves, o estágio é decisivo para a inserção dos jovens no mercado de trabalho.
Ele lembra, porém, que para conseguir uma vaga de estágio o candidato também enfrenta concorrência. “Até porque muitos estudantes já têm experiência, e isso conta muito, até mesmo na hora da entrevista”, explica. Por isso, os cursos técnicos, de informática, por exemplo, são importantes.
Com atuação em todo o país, o CIEE faz a mediação entre as empresas e os estudantes interessados nos estágios. Segundo Lourenço, atualmente cerca de mil jovens são beneficiados pelo programa de estágio no Tocantins. Outros 150, só na Capital, são atendidos pelo programa Jovem Aprendiz.
Aprendizes
De acordo com a Lei Federal 10.097, os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes equivalente a 5%, no mínimo, e quinze por cento, no máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional.
Porém, a legislação brasileira proíbe qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos.
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