O Brasil deverá fechar o ano com uma taxa de desemprego de 5,6%, segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. “Será a menor taxa da história do país”, afirmou o ministro durante evento organizado nesta segunda-feira pelo LIDE, grupo de líderes empresariais. Lupi também disse que o Nordeste deverá crescer 6% enquanto o país ficará com cerca de 4%. As empresas também estão mais otimistas. Segundo pesquisa realizada durante o evento com os 300 empresários, 49% deles disseram que vão contratar mais gente nos próximos meses, 40% vão manter os atuais quadros de funcionários e apenas 11% afirmaram que pensam em demitir.
O ministro foi convidado pelos empresários para debater o custo Brasil e a redução dos impostos. No entanto, durante os primeiros 17 minutos de sua fala (antes de virem as perguntas dos empresários), eu e todos os presentes no evento, ficamos sabendo da origem simples do ministro, da composição de sua família, da trajetória do seu avô italiano, de sua vida como camelô, e do orgulho que sente até hoje de nunca ter sido pego pelo “rapa” nas ruas do Rio de Janeiro. Só nos últimos três minutos de sua apresentação, ele tocou no que interessa. Por que político não consegue ir direto ao ponto?
Apesar do otimismo quanto às expectativas de crescimento de receita para 2012 em relação a 2011 ( 69% afirmaram será melhor e 23% disseram permanecerá igual), os empresários continuam insatisfeitos quanto à carga tributária, que representa o grande peso do custo Brasil.
Por diversas vezes o ministro foi encostado na parede com algumas perguntas incisivas. Uma dessas perguntas foi sobre a previdência social. O ministro foi claro ao dizer que é um erro discutir o direito adquirido como um custo Brasil. “O que se tem que discutir são as mudanças para quem está entrando no mercado de trabalho hoje e que tem uma perspectiva de longevidade maior.”
Questionado após o evento se o aumento do aperto fiscal anunciado hoje pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, comprometeria sua pasta, Lupi negou. Mantega anunciou o aumento de meta de superávit primário para 2011 em 10 bilhões de reais, que é a economia que o governo faz para reduzir a dívida pública no longo prazo. ”O aperto fiscal se refere apenas a gastos de custeio. Nisso, o Ministério do Trabalho está acima da meta do governo”, afirmou Lupi
Fonte:Vocesa.abril.com.br/blog/reporter-x/2011/08/29/mais-emprego-pela-frente-afirma-ministro-e-empresarios/
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