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Mídias sociais podem contribuir para mobilização da sociedade
Por meio das redes sociais na Internet é possível compartilhar problemas e descobrir causas conjuntas, para então ser iniciado um processo mais ativo de mobilização social. Esta foi a conclusão dos participantes do debate “O Social nas Mídias Sociais”, que aconteceu nesta segunda-feira (7/1), durante o Social Media Week, em São Paulo (SP). O evento sobre mídias sociais ocorre simultaneamente em mais oito cidades do mundo.
“Estamos no ápice da tecnologia e quebramos a informação transmitida apenas nos moldes habituais por meio da Internet. Esta nos aproxima dos problemas globais. Consigo saber o que está acontecendo no Egito”, abriu o debate o moderador da mesa, Fernando Barreto, da Webcitizen. “Por meio das mídias também há resgate de pertencimento, quando um menino no morro do Alemão passa a tuitar acontecimentos sobre sua comunidade”.
De acordo com Maurício Curi, da Educartis, em muitas situações, a comunicação por meio das redes sociais acontece de forma mais intensa do que no próprio convívio social real. “Quando estava a caminho deste debate, entrei no elevador e os vizinhos não me cumprimentaram e vice-e-versa. Pela Internet, você se comunica até mais, com pessoas que você nunca viu”.
O questionamento maior, de acordo com os debatedores, está na hora de usar as ferramentas digitais para potencializar ações reais. “Nesse caos de informação, como trazer para o físico as atitudes que equalizem os problemas sociais?”, perguntou Barreto.
Segundo Jorge Carvalho Picho, da Reunamos.com, estamos justamente no meio de um caminho. “Existe a tentativa de dar um passo do ciberespaço para a ‘ciberfraternidade’”.
Paulo Farine, do Instituto Elos, realizou uma experiência. Ele e mais cinco amigos fizeram um convite na Internet para jovens se engajarem em uma viagem rumo à Santa Catarina. O objetivo era a reconstrução de um estádio destruído pelas chuvas. “Em dois meses, dois mil jovens se interessaram pela proposta”, revelou.
Para Curi, um dos principais problemas que atravancam processos de mobilização como o exemplificado por Farine, está atrelado à educação. “O modelo da escola é antissocial, não permite a troca. Há um sujeito passivo, o aluno, recebendo conteúdo. Juntando com a questão de um governo que enxerga o indivíduo como provedor e não como participante, então, ocorre isto que vemos”.
Ao final das discussões, Picho destacou a necessidade da construção de uma democracia participativa. “Isto é o que temos que buscar”, pontuou. “Assim, o espaço social digital permite formas de mobilização que não são as tradicionais”, completou Curi.
“Estamos no ápice da tecnologia e quebramos a informação transmitida apenas nos moldes habituais por meio da Internet. Esta nos aproxima dos problemas globais. Consigo saber o que está acontecendo no Egito”, abriu o debate o moderador da mesa, Fernando Barreto, da Webcitizen. “Por meio das mídias também há resgate de pertencimento, quando um menino no morro do Alemão passa a tuitar acontecimentos sobre sua comunidade”.
De acordo com Maurício Curi, da Educartis, em muitas situações, a comunicação por meio das redes sociais acontece de forma mais intensa do que no próprio convívio social real. “Quando estava a caminho deste debate, entrei no elevador e os vizinhos não me cumprimentaram e vice-e-versa. Pela Internet, você se comunica até mais, com pessoas que você nunca viu”.
O questionamento maior, de acordo com os debatedores, está na hora de usar as ferramentas digitais para potencializar ações reais. “Nesse caos de informação, como trazer para o físico as atitudes que equalizem os problemas sociais?”, perguntou Barreto.
Segundo Jorge Carvalho Picho, da Reunamos.com, estamos justamente no meio de um caminho. “Existe a tentativa de dar um passo do ciberespaço para a ‘ciberfraternidade’”.
Paulo Farine, do Instituto Elos, realizou uma experiência. Ele e mais cinco amigos fizeram um convite na Internet para jovens se engajarem em uma viagem rumo à Santa Catarina. O objetivo era a reconstrução de um estádio destruído pelas chuvas. “Em dois meses, dois mil jovens se interessaram pela proposta”, revelou.
Para Curi, um dos principais problemas que atravancam processos de mobilização como o exemplificado por Farine, está atrelado à educação. “O modelo da escola é antissocial, não permite a troca. Há um sujeito passivo, o aluno, recebendo conteúdo. Juntando com a questão de um governo que enxerga o indivíduo como provedor e não como participante, então, ocorre isto que vemos”.
Ao final das discussões, Picho destacou a necessidade da construção de uma democracia participativa. “Isto é o que temos que buscar”, pontuou. “Assim, o espaço social digital permite formas de mobilização que não são as tradicionais”, completou Curi.
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