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segunda-feira, 28 de março de 2011

Malu Fontes comenta Educação e Emprego

Relatório da OIT adverte que a frágil recuperação do emprego

Relatório da OIT adverte que a frágil recuperação do emprego
continuará durante 2011 – O emprego juvenil, uma prioridade mundial
Genebra (notícias da OIT) De acordo com cifras oficiais, o desemprego global atingiu  o seu nível mais alto pelo terceiro ano consecutivo desde o início da crise econômica mundial, alertou a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em seu estudo anual sobre as tendências do desemprego mundial. Alerta ainda que é provável que a frágil recuperação do emprego continue durante o ano de 2011, especialmente  nas economias desenvolvidas.
O relatório Tendências Mundiais do Emprego 2011: O desafio da recuperação do emprego, aponta para uma recuperação totalmente diferenciada nos mercados de trabalho do mundo. Nos países desenvolvidos, persistem altos níveis de desemprego com um crescente  desencorajamento  dos trabalhadores.   Por outro lado, nos países em desenvolvimento há um crescimento do emprego, mas  ainda continuam os altos índices de emprego vulnerável e  pobreza laboral. Tais tendências contrastam fortemente com a recuperação de vários indicadores  macroeconômicos chaves, como o PIB mundial,, o comércio e os mercados da bolsa que conseguiram se recuperar  em 2010, superando os níveis anteriores à crise.
Apesar de que muitos países tenham experimentado uma forte recuperação do crescimento econômico em 2010, o desemprego mundial alcançou 205 milhões de pessoas, quase o mesmo que em 2009, e 27,6 milhões a mais que em 2007, nas vésperas da crise. A OIT prevê uma taxa de desemprego mundial de 6,1 porcento em 2011, o que equivale a 203,3 milhões de pessoas desempregadas.
O relatório assinala que 55 porcento do aumento no desemprego mundial entre 2007 e 2010  ocorreu nas   economias desenvolvidas, cuja força de trabalho representa 15% dos trabalhadores no mundo.  Em diversas economias em desenvolvimento no mundo, como Brasil, Kazaquistão, Sri Lanka, Tailândia e Uruguai, as taxas de desemprego caríram a níveis anteriores aos da crise.

Veja:
Relatório, em espanhol
Press-release