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sábado, 5 de novembro de 2011

Programa Aprendiz Legal encaminha jovens ao mercado de trabalho

Fábio Dutra
Programa Aprendiz Legal encaminha jovens ao mercado de trabalho
Simpósio realizado na sexta-feira abordou a importância da qualificação profissional
    Dados do IBGE apontam que 45% dos desempregados no Brasil são jovens com idades entre 15 e 24 anos. Já as estimativas do Ministério do Trabalho indicam que as vagas para aprendizes podem chegar a 1,2 milhão. Buscando contribuir para a formação de jovens e também para sua preparação e inserção no mercado de trabalho, foi criado o programa Aprendiz Legal, desenvolvido pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) e pela Fundação Roberto Marinho.
    Nesta sexta, 4, o CIEE e a Fundação Roberto Marinho realizaram o 2º Simpósio Aprendiz Legal Rio Grande. Durante o evento, estudantes e aprendizes participaram de palestras que abordaram a importância da qualificação profissional. Logo no início da tarde, o engenheiro Daniel Leitzke Botelho abordou sobre qualificação e as oportunidades no Polo Naval do Rio Grande. Em seguida, o administrador Fernando Barreto palestrou sobre ética profissional e, por fim, a professora de Português Jocelaine Nunes falou sobre a importância de o candidato a uma vaga de emprego saber escrever bem e ter um bom português. Durante o simpósio, houve também uma exposição de projetos elaborados por integrantes do programa. No fim da tarde, foi realizada a formatura de mais quatro aprendizes.

     
    O programa
    Baseado na Lei 10.097/2000, a Lei de Aprendizagem, que estabelece que todas as empresas de médio e grande porte são obrigadas a contratar adolescentes de 14 a 24 anos, o programa Aprendiz Legal oferece a esse jovens curso para qualificação e também encaminha-os para o mercado de trabalho. Para participar do programa, o jovem deve ter entre 14 e 24 anos e precisa estar estudando.
    Em Rio Grande, o CIEE oferece os cursos de Logística, Ocupações administrativas e abrirá também o de Comércio e Varejo. O curso alia aulas teóricas à pratica. Para isso, todo os estudantes trabalham meio turno com carteira assinada, em empresas parceiras do Aprendiz Legal, por pelo menos dois anos.
    No Município, o programa teve início em novembro de 2008, com apenas quatro aprendizes. Atualmente, a unidade do CIEE Rio Grande já conta com cerca de 100 estudantes e mais de 30 empresas conveniadas.
    Daiana da Silva Mantes tem 22 anos e faz um curso técnico em Segurança do Trabalho. Há quatro meses, ela integra o Programa Aprendiz Legal e já está trabalhando em uma empresa de engenharia. “É uma grande oportunidade de qualificação e experiência. O interessante é que o programa me ajudou também a identificar o que eu gosto e decidir a profissão que quero para meu futuro”, conta ela, que pretende cursar Engenharia Civil Empresarial.
    Bianca Silva, de 19 anos, está há nove meses no programa e, além do curso, também cursa a faculdade de Administração. “O fato de poder aliar a teoria à prática é bastante importante”, garante ela, que está trabalhando. A oportunidade também a ajudou a decidir o setor em que pretende atuar. “Quero continuar na administração, porém pretendo me qualificar na área de Gestão de Pessoas”, diz a jovem.
    Por Melina Brum Cezar
    melina@jornalagora.com.br

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